Jornal Madeira

APOSTAR FORTE NA REABILITAÇ­ÃO DAS FREGUESIAS

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“Temos de apostar muito na reabilitaç­ão urbana, e temos dado muitos passos nesse sentido, apostando na melhoria do aspeto das nossas freguesias, para podermos cativar mais investimen­to. Temos algumas ARU e um ou outro caso de investimen­to feito em termos de reconstruç­ão de imóveis que por acaso estavam nessas ARU, mas não temos uma grande amostra nesse sentido. Não, não é por aí que a coisa se resolve. As ARU fazem mais sentido em concelhos com uma densidade de construção maior e em ‘zonas velhas’, como existem em outros concelhos.”

“Temos os apoios nos manuais escolares, que é muito mais democrátic­o do que era antes. Os pais cujos filhos não são abrangidos pela ação social, que por não terem escalão pagavam tudo, neste momento também são apoiados, consoante os escalões. Estamos a falar de valores entre os

50 e os 100 euros. Temos ainda os prémios de mérito escolar. Fomos os primeiros a implementa­r valores monetários, como 1.000 euros ao melhor aluno do 12.º ano, 850 euros para o segundo e 750 euros para o terceiro melhor. Desde a 1.ª classe até ao 12.º ano, a Câmara Municipal distribui 15 mil euros por ano nesse mérito escolar. Temos também as bolsas universitá­rias. Quando chegámos à autarquia, infelizmen­te havia muita gente que ficava fora do raio de alcance desta medida. Alunos de mestrado, alunos com mais de 30 anos, pessoas que queriam estudar já depois da idade dita normal, entre outros, não eram abrangidos. Procedemos, então, à alteração do regulament­o, o que na prática significou que aumentámos para mais do dobro o valor que o município investe. Eram cerca de 30 mil euros, neste momento são cerca de 90 mil euros por ano. Não aumentaram os estudantes, aumentou sim a abrangênci­a do regulament­o.”

“Claro que criámos apoios adicionais por causa da pandemia, mas registo todos aqueles apoios que tínhamos já implementa­do antes, como o apoio à natalidade, que são 100 euros por mês a cada criança nos três primeiros anos de vida. Temos também o pagamento das creches. Ninguém paga creche em Santana. As pessoas adiantam, pagam a sua mensalidad­e conforme os escalões, e depois recebem o dinheiro, no mês seguinte, na Câmara Municipal. Neste particular, investimos um valor na ordem dos 100 mil euros por ano. Foi um apoio implementa­do já comigo na presidênci­a, há cerca de dois anos. Temos também a devolução do IRS. Desde que implementá­mos esta medida, já devolvemos cerca de 600 mil euros, à média de 100 mil euros por anos devolvidos aos nossos munícipes. E todo este dinheiro que vai parar aos nossos munícipes, seja de uma forma ou de outra, se era já importante, numa fase de crise como a decorrente da pandemia, faz ainda maior diferença. Ou seja, tínhamos já algumas políticas implementa­das, enquanto outros as anunciaram como medidas excecionai­s no decurso da pandemia. Nós já as tínhamos, havendo ou não havendo pandemia, de acordo com o regulament­o existente na autarquia.”

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