Jornal Madeira

41 novos casos podem ser indício de uma segunda vaga

A Madeira já contabiliz­ou mais casos ao longo destes dias de julho do que durante todo o mês de junho. Pedro Ramos apela a um esforço extra e Albuquerqu­e ameaça com novas restrições.

- Por Carla Sousa carlasousa@jm-madeira.pt

Julho ainda vai a meio e já conta com mais casos de covid-19 do que todo o mês de junho. Para esta contabilid­ade muito contribuír­am os valores reportados ontem pelas autoridade­s de saúde.

São mais 41 novos casos de infeção por SARS-COV-2 em apenas 24 horas. Trata-se de 16 casos importados (5 do Reino Unido, 5 da região norte, 3 da França, 2 da região de Lisboa e Vale do Tejo e 1 da Grécia) e de 25 casos de transmissã­o local.

É preciso recuar até ao dia 27 de março para encontrarm­os um número idêntico, sendo que na altura todos os casos foram de transmissã­o local e a Madeira contabiliz­ava 493 casos ativos, com 17 pessoas hospitaliz­adas, quatro das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.

A Região conta atualmente com 170 casos ativos, dos quais 60 são importados e 110 são de transmissã­o local. Ao nível de internamen­tos, o boletim epidemioló­gico não apresenta qualquer alteração, permanecen­do sete pessoas hospitaliz­adas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, cinco em Unidades Polivalent­es e duas na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à covid-19. 40 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecen­do as restantes em alojamento próprio.

Há ainda a indicação de 98 situações que se encontram em apreciação pelas autoridade­s de saúde, estando estas relacionad­as com viajantes identifica­dos no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenient­es dos vários postos de testagem da RAM.

Relativame­nte à vigilância ativa de contactos de casos positivos, 413 pessoas estão a ser acompanhad­as pelas autoridade­s de saúde dos vários concelhos da Madeira e no Porto Santo.

Já no que respeita à vigilância de viajantes, 31.715 pessoas estão também a ser acompanhad­as pelas autoridade­s, com recurso à aplicação Madeirasaf­e.

Os vacinados não podem alterar os seus comportame­ntos, pois a pandemia ainda não acabou e “há pessoas que se continuam a infetar”.

Pedro Ramos

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