Mau tempo já provocou 118 mortes na Alemanha e Bélgica
Em toda a parte da Europa central afetada, espera-se que continue a chover, com o nível do rio alemão Reno e de vários dos seus afluentes a subir perigosamente.
Pelo menos 118 pessoas morreram, 103 na Alemanha e 15 na Bélgica, na sequência das fortes chuvadas e inundações que estão a assolar parte da Europa central, indicaram ontem as autoridades locais dos dois países.
O balanço de vítimas, contudo, pode vir a aumentar depois de um número indeterminado de pessoas ter morrido ou desaparecido na Alemanha após um grande deslizamento de terras, que derrubou vários edifícios numa localidade próxima de Colónia, indicaram fontes locais.
Na localidade de Erfstadt-blessem, “as casas cederam à força das águas e vários edifícios desmoronaram-se e acabaram por afundar-se nas águas”, lê-se numa declaração publicada na rede social Twitter da organização das comunas de Colónia.
Na vizinha Bélgica, sobretudo no leste e sul do país, o número de mortes subiu de 12 para 15, referiu ontem o diário belga Le Soir, que cita fontes oficiais, dando ainda conta que estão desaparecidas pelo menos cinco pessoas.
O presidente da região da Valónia, Elio di Rupo, já admitiu que o total de vítimas pode aumentar.
“Quinta-feira, centenas de pessoas ainda estavam presas dentro das suas próprias casas”, sublinhou o também antigo primeiro-ministro belga.
Na Suíça, as autoridades locais continuam em alerta máximo nas zonas que circundam os lagos de Biena, Thun e Quatro Cantões, que transbordaram várias vezes nos últimos dias, receando novas inundações face às persistentes chuvas registadas no último mês e meio.
O Presidente suíço, Guy Parmelin, visitou quinta-feira a cidade de Lucerna (nas margens do lago dos Quatro Cantões) e Biena para constatar, no terreno, a situação das inundações que deixaram submersas dezenas de residências, na maioria vivendas, sem que, porém, tenham sido registadas quaisquer vítimas mortais.