Bem-estar câmara-lobense
vertido na economia local, Pedro Coelho explicou que “os empresários não tiveram uma redução de 25% de faturação, conforme estava no pacote, não tiveram direito. Quem teve, foi apoiado”.
Na habitação social, Amílcar Figueira acredita que a 'bazuca' irá chegar ao concelho e que parte dessa verba seja destinada à habitação, Jacinto Serrão defendeu a habitatamos ao nível de São Vicente”. Ou seja, “estamos a crescer agora, mas era para cresceremos há 20 anos, como aconteceu com Santa Cruz”. Amílcar Figueira disse que “não podemos colocar os ovos todos no mesmo cesto”. A Câmara”, avisou, “está a abrir as portas a um grupo hoteleiro, mas está a se esquecer dos residentes”.
Pedro Coelho indignou-se. “Fomos nós que requalificámos os espaços e há 20 anos toda a gente diria que era impossível ter hotéis no cento da cidade”, mas hoje “temos e há mais previstos, sobretudo na zona do Cabo Girão e Jardim da Serra”.
Má imagem para o concelho será alguma mendicidade e sem-abrigos que vão proliferando, associada a escassez de policiamento. Neste último, consenso de que ultrapassa as competências da autarquia, embora se tenha ouvido um lembrete de que “há segurança privada” e outro a pedir uma esquadra para o Estreito, este ouvindo de imediato, da boca do autarca, “diga isso a António Costa.
No flagelo social, aí sim, muitas críticas à Câmara. “Era uma imagem do passado que com a pandemia veio de novo à tona”, constatou Amílcar Figueira, com Pedro Coelho a ripostar que a autarquia vai fazendo o que pode, relevando a edificação de um novo centro de acolhimento para a zona do Carmo. Foi a deixa para Jacinto Serrão dizer que “a questão não se resolve com a recolha, mas sim dando dignidade às pessoas”.