Jornal Madeira

Apoios deverão perdurar no pós-covid

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Nuno Batista e Miguel Brito estão de acordo que o Porto Santo deverá ter uma majoração de apoios e o candidato do PSD/CDS diz mesmo que o modelo em prática no decorrer da pandemia deveria se estender no futuro. Nuno Batista disse, inclusive, que já falou com o secretário da Economia sobre o assunto. “Essas medidas existiram e tiveram um grande impacto”, referiu, lembrando que “as ajudas foram majoradas em relação à Madeira e revelaram-se importante­s”. Para Batista, “lamentável é que nas linhas nacionais vinha sempre escrito que a RAM estava excluída”. Lembrou ainda que “o Porto Santo sempre se habituou a viver em poucos meses”, advogando, então, que “conforme forem terminando as medidas covid, no Porto Santo elas se mantenham, para a economia se manter estável”. Miguel Brito concorda que essa discrimina­ção positiva se mantenha no futuro, mas não se revelou em sintonia em relação ao que se passou no pico da pandemia. “Claro que as medidas de combate à pandemia são essenciais e deverão se manter”, relevou. Todavia, fez notar que “no terreno nem sempre a mensagem que os empresário­s nos dão reflete aquilo que anunciam o Governo e a Câmara”. Partilhou que “existem empresário­s que dizem que não receberam e outros por excesso de burocracia nem conseguira­m concorrer”. Brito reforçou ainda que no seu programa está a criação da “rede integrada de apoio social, para que de forma mais justa e transparen­te se possa acompanhar” os casos mais complicado­s e mostrou preocupaçã­o com o que aí vem, com o fim das moratórias.

to de termos agora 51% de turismo nacional” e Miguel Brito recordou que “há empresário­s a favor e outros contra. Terá de haver sinergias entre todos os envolvidos, para que os turistas possam sair dos hotéis”.

Uma outra matéria prende-se com a falta de mão de obra local. Miguel Brito foi o primeiro a dissertar o tema. “É impossível a hotelaria manter um quadro qualificad­o

quando o turismo funciona praticamen­te por três meses”, defendendo “uma maior formação dos jovens nesta área”. A autarquia “pode e deve criar programas de formação para os jovens e também na requalific­ação dos seus quadros ligados ao turismo”. Já Nuno Batista entendeu que “nós precisamos é estender esse período, dando mais estabilida­de profission­al às empresas para manterem as

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