Turistas já terão saído da Região e PJ investiga
O alegado ataque de cariz sexual, na promenade do Lido, contra duas turistas, bastante debatido nas redes sociais e noticiado pelo JM com base no testemunho de quem esteve com uma das vítimas, na madrugada de quinta-feira (dia 2), começou por ser averiguado pela PSP (que se deslocou ao local), mas passou para a PJ.
“A PSP tomou conta da ocorrência referida e participou ao Ministério Público e ao órgão de polícia criminal competente (Polícia Judiciária) face ao tipo de ilícitos indiciados”, respondeu assim ao Jornal a secção de Relações Públicas da PSP.
O JM soube que as turistas prestaram declarações à PJ, que estariam hospedadas num hotel na zona da Ajuda e que terão saído da Região na segunda-feira. Desconhece-se, no entanto, se terá havido alguma detenção.
A turista, que pediu socorro em inglês, disse na altura, a quem a socorreu, que ela e uma amiga foram vítimas de um ataque sexual por parte de um homem alto e magro. Uma fonte ouvida pelo JM disse que os agentes foram ao local indicado pela queixosa, mas que o indivíduo teria fugido.
A mesma fonte, que nos disse ter sido acordada às 2h30 com os gritos da turista, disse ao Jornal que os agentes estiveram na Rua da Ponta da Cruz, enquanto decorria o socorro (por parte dos Sapadores do Funchal) e que saíram do local voltando duas horas mais tarde sem vestígios de terem feito qualquer detenção.
A Ponta Gorda foi uma das zonas de referência, sendo que, de acordo com a referida fonte, as turistas terão frequentado bares na zona. Estariam a recolher ao hotel, o que deveria ter acontecido às 2 da manhã, conforme as regras determinadas pelo Governo Regional, de alargamento de uma hora, com obrigatoriedade de encerramento dos estabelecimentos de diversão noturna à uma da madrugada.
A turista que clamou por ajuda estava, segundo a nossa fonte, com ferimentos na cara, os calções vestidos do avesso e muito aflita.