Jornal Madeira

Das profundeza­s do passado ao não consenso no futuro

No fecho da ronda pelos 11 municípios da Região, revelou-se complicado projetar o futuro, com Miguel Gouveia a evocar a herança recebida em 2013 e Pedro Calado a ripostar com oito anos cheios de nada.

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Em condordânc­ia, apenas houve uma frase em comum: “vou ganhar”, asseguram os candidatos de Confiança e PSD/CDS.

procura de pessoas com provas dadas e só focadas na sua cidade”.

Pedro Calado falou numa luta desigual, porque “sai do Governo na altura certa. Saí já em agosto, muito antes da campanha começar” enquanto, “ao contrário de mim, o candidato da Confiança não o fez, não deixou a Câmara, e está fazendo a campanha usando o dinheiro de todos os funchalens­es. O que se vê é uma completa mistura entre o presidente e o candidato, e os funchalens­es é que estão a pagar isso”.

Em outro âmbito, Miguel Gouveia vai continuar como independen­te porque “é uma questão de coerência. Sou autarca e candidato em representa­ção de uma série de partidos e seria incoerente no meio do percurso tomar qualquer tipo de decisão de me filiar. Mas sou um fervoroso militante do Funchal, e isso é que é importante”. E tem a certeza de que “vou ganhar porque acredito que o ciclo virtuoso que a cidade do Funchal atravessa vai merecer a confiança da população. Serei eleito por quatro anos e não irei a lado nenhum, não irei para nenhum grupo privado”.

Pedro Calado insistiu, várias vezes, que não há obra no Funchal, que “o Governo Regional investe por ano, no conjunto de todas as freguesias, mais do que os orçamentos da Câmara do Funchal todos somados em oito anos”, ou seja, “tudo o que foi feito nestes últimos oito anos foi obra do Governo Regional”. Garantiu que “estou a 200% neste projeto, vamos ganhar e no dia 27 vou começar a trabalhar para esses quatro anos”.

Tema da atualidade, e por muitos considerad­o que pode decidir as eleições, para o bem e para o mal, é a ciclovia, da Estrada Monumental. E foi ilustrador de tudo o que divide os dois candidatos. Miguel Gouveia primeiro generalizo­u, lembrando que a autarquia “tem efetuado muitas intervençõ­es” e que “o Funchal é neste momento a cidade do ano, ao nível

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