Aumento de receita prop
Pedro Calado diz ter existido um aumento astronómico de receita na Câmara Municipal do Funchal, sem eventual aumento nas contas da autarquia, garante que nunca se investiu tanto na cidade à custa do orçam
Têm ou não os funchalenses boa qualidade de vida? Esta foi uma das questões primordiais do debate entre Miguel Silva Gouveia, candidato da coligação Confiança, e Pedro Calado, que agrega PSD e CDS na candidatura ‘Funchal Sempre à Frente’. Gouveia diz que é evidente que sim, que nunca ninguém fez tanto pelo Funchal como nos últimos oito anos; Calado diz que não, e que é preciso recuar até 2013 para encontrar investimento municipal.
Pedro Calado constatou que “"tivemos um crescimento astronómico na Câmara do Funchal, no que diz respeito às receitas", mas em contrapartida “há menos 60 milhões de euros de investimento”. A autarquia apresenta, no entender de Calado, imensas falhas, sintetizando que "não se justifica a pouca qualidade de vida que os funchalenses têm". Miguel Silva Gouveia indignou-se e reagiu que “obviamente que não posso aceitar que se diga que o Funchal não tem qualidade de vida, quando tem das melhores qualidade de vida do País”.
Subindo às zonas altas, Calado, disse verificar que “há grandes lacunas, inclusive estacionamento”. Denunciou que “temos zonas com falta de agua potável”, e outras com “esgotos a céu aberto”. É ainda essencial “rever o PDM para que as pessoas possam legalizar as suas habitações”. E sim, com ele, as zonas altas terão atenção ao longo dos quatro próximos anos.
Gouveia respondeu que “conheço bem as zonas altas, nasci, vivo lá e sei a evolução registada”. Para o candidato da Confiança, “não é verdade que não tenha investido no saneamento básico” e lembra a herança recebida, que “não era aquela laranja doce que se fazia passar, havia problemas… “Ademais, não há apoio do Governo Regional, que “até 2013 tinha 4,5 ME de euros inscritos no orçamento para essas matérias, no Funchal, e agora é zero”.
No ordenamento da cidade, Gouveia assegurou que a sua prioridade será a de garantir igualdade de oportunidades. "Não podemos