“Uma batalha decisiva”
Em ação de apoio na Madeira aos candidatos às autárquicas, o líder do partido Chega lançou ‘farpas’ à Assembleia de República e avisa que vai ser a terceira “força política” já nestas eleições.
André Ventura, presidente do Chega, realizou ontem uma viagem à Madeira para apoiar os candidatos às eleições autárquicas de 26 de setembro. O primeiro ato passou por uma arruada na Ribeira Brava, de apoio a Celestino Sebastião, candidato do Chega ao município.
O presidente e deputado único do Chega na Assembleia da República começou, no entanto, por lançar algumas farpas à Comissão de Transparência que ontem aprovou o pedido de suspensão de mandato de André Ventura, entre 9 de setembro e 8 de outubro, faltando a aprovação da comissão permanente da Assembleia da República para que a suspensão seja formalizada.
Uma vez mais “prejudicou” o trabalho do partido ao nível parlamentar, afirmando que “já está habituado”. Porém, deixa claro que não quer fazer-se de "vítima" e vai continuar o seu trabalho partidário.
André Ventura deixou claro que não “vai abandonar homens e mulheres do partido candidatos às eleições autárquicas em todo o País, muito menos prejudicar a atividade parlamentar. Queremos ser a terceira força política em Portugal e daqui a quatro anos a número um.
Resultado na Madeira
Para a Madeira, acredita que o Chega “será a terceira força política nestas eleições", considerou Ventura, que acrescentou que está a sacrificar “toda a energia e lugar no parlamento" para se dedicar e acompanhar toda a atividade do partido na corrida autárquica.
“Esta é uma batalha decisiva para o partido. É a diferença de ser um partido de protesto ou um a ser implantado em território nacional, o que se vai decidir no dia 26”, dia das eleições, acrescentando que “o trabalho do partido vai ser o de conquistar já nestas eleições o lugar de terceira força política também na Madeira”, onde os candidatos terão todo o apoio partidário e do seu presidente.