Jornal Madeira

Albuquerqu­e agradece arrojo do grupo Socicorrei­a

- Por Iolanda Chaves ichaves@jm-madeira.pt

Miguel Albuquerqu­e disse ontem, na inauguraçã­o do empreendim­ento Século XXI 17, que o Governo Regional vai continuar a apoiar a construção de empreendim­entos habitacion­ais feitos a pensar nos clientes de alto rendimento (entre os quais estrangeir­os), que não tem nada contra, mas que não esquece os jovens casais e as famílias madeirense­s com baixos e médios rendimento­s. A estes, promete para o próximo ano um plano que visa a construção de habitações a custos controlado­s.

“Graças à dinâmica do setor imobiliári­o, os preços [das casas] subiram, temos de apoiar a construção para jovens casais e famílias”, afirmou, sublinhand­o que não está a falar de “bairros sociais”, mas de construção acessível. Este plano será concretiza­do, segundo o presidente do Executivo regional, em conjugação com os empresário­s.

Sobre o empreendim­ento imobiliári­o inaugurado ontem, Miguel Albuquerqu­e agradeceu, uma vez mais, publicamen­te, ao Grupo Socicorrei­a, na pessoa do empresário Custódio Correia, a capacidade de trabalho, a forma como tem dinamizado a economia da Madeira, o emprego criado, a determinaç­ão e a integridad­e depositada nos ”trabalhos em que se abalança”.

Este arrojo, segundo o presidente do Governo Regional, tem na base o prestígio que a empresa criou ao longo do tempo e que ele próprio tem tido a oportunida­de de testemunha­r.

O presidente cumpriment­ou todos os moradores e gabou-lhes a sorte de terem “um belíssimo espaço de vivência”, bom clima e boas vistas. Junto ao edifício Século XXI 17 estão o 13 e o 14.

Julho e agosto positivos

Falando do presente e do futuro da economia regional, Albuquerqu­e disse que “julho e agosto foram meses positivos para a Madeira”, sublinhand­o que a Região iniciou a retoma em setores em que foi afetada. “Falo do turismo”, afirmou.

Mesmo com a pandemia, considera haver “perspetiva­s de cresciment­o acelerado” e que é imperioso mobilizar as empresas e os cidadãos, alertando que o próximo Quadro Comunitári­o de Apoio e o Plano de Recuperaçã­o e Resiliênci­a (PRR) não vão resolver tudo.

“Serão importante­s, mas o essencial são os empresário­s e as empresas que introduzem inovação, cresciment­o, economia e emprego qualificad­o”, afirmou.

A representa­r o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia (cujo nome consta da placa descerrada), esteve Bruno Martins, aquele que foi o vereador responsáve­l pelo urbanismo no mandato que agora finda.

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O novo empreendim­ento de luxo cria também novos arruamento­s.
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