11 de Setembro: o dia que mudou a história do mundo
As imagens de horror dos atentados terroristas nos EUA ainda permanecem bem vivas nas memórias de todos nós. 20 anos depois, estes acontecimentos trágicos são recordados em todo o mundo.
Há gente e há dias que ficam na história da história da gente e o 11 de setembro de 2001 é uma data que marca a vida de quem ‘viu’ de perto um dos atos mais hediondos da nossa era.
Os EUA e o mundo assistiram em direto pelas televisões à destruição das Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, num ataque que ceifou a vida de quase três mil pessoas.
Estes ataques, os mais mortais da história, foram perpetrados por 19 terroristas da Al-qaida, que sequestraram e pilotaram quatro aviões que descolaram dos aeroportos da Costa Leste - Boston, Washington e Newark - com destino à Califórnia.
Dois aviões atingiram as Torres Gémeas, que arderam e colapsaram em menos de duas horas, e um terceiro avião fez explodir parte do Pentágono.
Um quarto avião - presumivelmente visando o Capitólio, a sede do Congresso norte-americano, ou a Casa Branca - despenhou-se em Shanksville, Pensilvânia, depois de os passageiros e a tripulação terem contra-atacado os quatro sequestradores.
Nenhuma das pessoas a bordo dos quatro aviões sobreviveu.
Vinte anos depois, a reconstrução no World Trade Center ainda continua, mas esta ‘nova roupagem’ não significa, para os residentes ou trabalhadores, um apagar da história ou uma reconciliação com o passado.
São muitos os nova-iorquinos que, mesmo sem familiares, amigos ou colegas entre os mortos, passaram anos a evitar o local conhecido como ‘Ground Zero’, no Centro Mundial do Comércio (WTC, na sigla em inglês), que esteve sempre em constante reinvenção e reconstrução.
A cidade de Nova Iorque dedicou oito meses de trabalho incessante, com milhares de voluntários e trabalhadores, para limpar os escombros provocados pelo derrube das Torres Gémeas e 10 anos até inaugurar um museu e memorial dedicados ao 11 de Setembro.
Hoje, o ‘Ground Zero’ representa o valor da liberdade e a tristeza pela perda de milhares de vidas nesta cidade.
Duas piscinas, em buracos de nove metros de profundidade abaixo do solo, foram construídas no lugar das duas Torres Gémeas, que só terminavam a 415 metros acima do solo e que foram destruídas no atentado terrorista.
Dentro das piscinas existem as maiores cascatas artificiais do país, que ostentam painéis com o nome de 2.977 pessoas mortas nos ataques ter