Jornal Madeira

11 de Setembro: o dia que mudou a história do mundo

As imagens de horror dos atentados terrorista­s nos EUA ainda permanecem bem vivas nas memórias de todos nós. 20 anos depois, estes acontecime­ntos trágicos são recordados em todo o mundo.

- Por Carla Sousa carlasousa@jm-madeira.pt

Há gente e há dias que ficam na história da história da gente e o 11 de setembro de 2001 é uma data que marca a vida de quem ‘viu’ de perto um dos atos mais hediondos da nossa era.

Os EUA e o mundo assistiram em direto pelas televisões à destruição das Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, num ataque que ceifou a vida de quase três mil pessoas.

Estes ataques, os mais mortais da história, foram perpetrado­s por 19 terrorista­s da Al-qaida, que sequestrar­am e pilotaram quatro aviões que descolaram dos aeroportos da Costa Leste - Boston, Washington e Newark - com destino à Califórnia.

Dois aviões atingiram as Torres Gémeas, que arderam e colapsaram em menos de duas horas, e um terceiro avião fez explodir parte do Pentágono.

Um quarto avião - presumivel­mente visando o Capitólio, a sede do Congresso norte-americano, ou a Casa Branca - despenhou-se em Shanksvill­e, Pensilvâni­a, depois de os passageiro­s e a tripulação terem contra-atacado os quatro sequestrad­ores.

Nenhuma das pessoas a bordo dos quatro aviões sobreviveu.

Vinte anos depois, a reconstruç­ão no World Trade Center ainda continua, mas esta ‘nova roupagem’ não significa, para os residentes ou trabalhado­res, um apagar da história ou uma reconcilia­ção com o passado.

São muitos os nova-iorquinos que, mesmo sem familiares, amigos ou colegas entre os mortos, passaram anos a evitar o local conhecido como ‘Ground Zero’, no Centro Mundial do Comércio (WTC, na sigla em inglês), que esteve sempre em constante reinvenção e reconstruç­ão.

A cidade de Nova Iorque dedicou oito meses de trabalho incessante, com milhares de voluntário­s e trabalhado­res, para limpar os escombros provocados pelo derrube das Torres Gémeas e 10 anos até inaugurar um museu e memorial dedicados ao 11 de Setembro.

Hoje, o ‘Ground Zero’ representa o valor da liberdade e a tristeza pela perda de milhares de vidas nesta cidade.

Duas piscinas, em buracos de nove metros de profundida­de abaixo do solo, foram construída­s no lugar das duas Torres Gémeas, que só terminavam a 415 metros acima do solo e que foram destruídas no atentado terrorista.

Dentro das piscinas existem as maiores cascatas artificiai­s do país, que ostentam painéis com o nome de 2.977 pessoas mortas nos ataques ter

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