PEREIRA DIZ QUE NÃO REJEITOU OEIRAS
Em nota publicada, o Marítimo afirma que a opção foi jogar na Madeira junto dos adeptos “defendendo o clube e a Região”.
O Marítimo veio ontem a público desmentir que tinha declinado a hipótese oferecida pela FPF para jogar na Cidade do Futebol, em Oeiras, na sequência da interdição do Estádio dos Barreiros devido a duas avaliações negativas do relvado.
“O Marítimo da Madeira não recusou e agradeceu, desde a primeira hora, à Federação Portuguesa de Futebol, a celeridade com que disponibilizou a Cidade do Futebol para o jogo com o Arouca, da 5.ª jornada da Liga Portugal BWIN”, podia ler-se numa nota publicada nas redes sociais do clube, reforçando ainda que “a opção foi jogar na Madeira, junto dos (...) adeptos, defendendo o Clube e a Região”.
Este esclarecimento surge depois do presidente Carlos Pereira, em entrevista à Marítimo TV, ter dado a entender que os verde-rubros recusaram jogar em Oeiras.
“Foi permitido ao Santa Clara fazer as últimas 10 jornadas como sua casa na Cidade do Futebol, foi permitido ao Belenenses jogar na
Cidade de Futebol. Então, o Centro Desportivo da Ribeira Brava não tem as mesmas condições do que a Cidade do Futebol?”, disse Carlos Pereira na quarta-feira, referindo que os recintos em questão têm ambos 2.400 lugares, e afirmando não entender “os critérios da Liga de Clubes para limitar o acesso ao estádio”.
Regresso à Choupana
O certo é que o encontro com o Arouca, na próxima segunda-feira a partir das 19h00, vai acontecer no Estádio da Madeira, após cedência do Nacional. Recorde-se que os verde-rubros em 2010, com o Estádio dos Barreiros em obras, tiveram de recorrer ao recinto dos alvinegros para receber os irlandeses do Sporting Fingal e os galeses do Bangor City em jogos da pré-eliminatória da Liga Europa.
Na mesma entrevista ao canal do clube, Carlos Pereira recordou que o Marítimo já tivera a mesma cortesia quando em 1992 emprestou a Imaculada Conceição aos seculares rivais.