Jornal Madeira

Mais de duas centenas pediram voto antecipado

Estudantes fora do local de residência, reclusos, doentes e trabalhado­res deslocados pediram o voto antecipado.

- Por Carla Ribeiro carla.ribeiro@jm-madeira.pt

A Câmara Municipal do Funchal deferiu 100 pedidos de estudantes para participar­em no voto antecipado, sendo que mais alguns casos deram entrada nos serviços mas, quando analisados, verificou-se que não estão abrangidos naquilo que determina a lei, pois não se encontram nas cidades onde estudam. Ainda na Autarquia da capital madeirense, foram validados 11 pedidos de presidiári­os para o voto antecipado. Fora do Funchal, foram menos os pedidos de voto antecipado mas, ainda assim, significat­ivo em alguns municípios, como foi o caso de Santa Cruz, onde 22 estudantes e 12 reclusos formularam a mesma solicitaçã­o e tiveram a aprovação da Autarquia. Já em Machico, foram 16 aqueles que pediram para votar antecipada­mente para as eleições de 26 de setembro, sendo que 90 por cento, conforme nos frisou a Autarquia, correspond­e a solicitaçõ­es de estudantes.

E Câmara de Lobos, 17 estudantes e dois reclusos pediram para votar antecipada­mente. Já na Ribeira Brava, foram 9 e todos estudantes.

Na Ponta do Sol, onze estudantes e um doente integram a lista daqueles que pediram o voto antecipado. Já no concelho da Calheta, foram 23 os que requereram o voto antecipado, nomeadamen­te um doente, um presidiári­o e os restantes estudantes.

Em Santana, 15 pessoas escolheram esta opção, sendo 14 estudantes e um trabalhado­r deslocado. O dever cívico, fora do dia eleitoral, será cumprido também por parte de oito (estudantes e doentes) do Porto Moniz. No Porto Santo, são também oito, os eleitores que pediram voto antecipado.

De São Vicente, partiram duas solicitaçõ­es (um estudante e um doente). Recorde-se que a possibilid­ade de requerimen­to de voto antecipado abrange as pessoas que estão em confinamen­to obrigatóri­o por causa da covid-19, os internados em estruturas residencia­is, os doentes internados em estabeleci­mentos hospitalar­es, os presos não privados de direitos políticos, motivos profission­ais e os estudantes inscritos em estabeleci­mentos de ensino situados em distrito, região autónoma ou ilha diferente daqueles onde estão inscritos no recensea

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