Madeira já recebeu visitas de idoneidade este ano
Se há uns anos, a questão da idoneidade (e a perda dela) era um assunto que não saía de cima da mesa, hoje poucas vezes se houve falar desta mesma. Mas, segundo realça Júlio Nóbrega, mantém-se tudo igual e continuam a existir serviços em risco de perda de idoneidade. “A Ordem dos Médicos faz visitas regulares e tenta avaliar se os serviços têm o número de doentes, profissionais e técnicos suficiente para que um médico que esteja em formação esteja também capaz de exercer aquela especialidade de forma autónoma. Este ano já tivemos visitas de idoneidade”, começou por explicar o profissional.
Mediante esta avaliação os serviços de saúde podem ser classificados como tendo não idoneidade ou como tendo ndo idoneidade parcial (apenas parte da formação pode ser er feita na Madeira) ou absoluta (formação integralmente te feita na Região), classificação à qual se acresce ainda a a questão da capacidade formativa (quantos médicos s podem estar em formação em simultâneo).
“Na Madeira temos de tudo: serviços sem idoneidade, e, com idoneidade parcial e uma capacidade formativa muito alta, serviços com capacidades formativas baixas…”, indicou Júlio Nóbrega, reconhecendo, no entanto, a importância de os futuros especialistas saírem da Região e aprenderem junto dos centros de referência a nível nacional.