Dois anos em análise recebem aval do líder

Volto a integrar a equipa da Confiança porque o nosso projeto é o que melhor defende o interesse de todos os funchalenses, um projeto sério, credível e realista, com uma equipa jovem, competente e provas dadas nas suas áreas profissionais. A nossa visão passa por continuar a melhorar o trabalho dos últimos quatro anos, numa cidade que se quer sustentável nas suas redes de água e saneamento, acessível e interligada nas suas infraestruturas de circulação, reabilitada e planeada no seu perímetro urbano, e com uma autarquia moderna, digital e próxima dos cidadãos, com informação centralizada e simples na comunicação com o munícipe.

Rúben Abreu, de 44 anos, é o único elemento escolhido por Miguel Silva Gouveia para transitar de mandato. O cabeça-de-lista da coligação Confiança, que junta PS, BE, PAN, MPT e PDR, nunca escondeu que esta seria de facto a sua equipa, e não a outra, ‘herdada’ em junho de 2019, pelo que esta recondução diz muito do reconhecimento que terá pelo trabalho que Rúben Abreu desenvolveu desde que entrou na vereação, também nessa altura, já pela sua mão.

Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, em 2001, pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, Rúben Abreu é então vereador municipal do Funchal desde junho de 2019, assumindo, entre outros, os pelouros das Obras Públicas, Infraestruturas, Edifícios e Equipamentos e Gestão da Frota. Para o próximo mandato, é-lhe proposto que mantenha estas mesmas áreas de intervenção, adicionando ainda a Mobilidade.

Profissionalmente, iniciou a sua atividade profissional em 2003, como engenheiro eletrotécnico nos Serviços de Distribuição de Energia Elétrica do Funchal, na Empresa de Eletricidade da Madeira.

Então, tornou-se responsável pela manutenção curativa de toda a cablagem subterrânea da EEM e, em 2007, assumiu a gestão da rede de distribuição em média e baixa tensão de toda a zona Oeste da Região, nomeadamente Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Calheta, e onde permaneceu até iniciar funções na Câmara Municipal do Funchal.

Bastante discreto nas suas ações e evidenciando clara comunhão de ideias com o seu ‘chefe de equipa’, começou o seu percurso pela autarquia maioritariamente com um teor técnico, mas é notório o seu ‘crescimento’ também na oratória política.

Entre os projetos do manifesto eleitoral, consta um plano de construção de 10 novas acessibilidades no concelho, com destaque para uma nova ligação entre a Travessa do Amparo e o Caminho de São Martinho, descongestionando a rotunda da Avenida Mário Soares, e uma outra de ligação do Beco do Relojoeiro e a Travessa do Papagaio Verde, perspetivando já as acessibilidades a uma nova centralidade, em Santa Rita, por via da construção do novo hospital.