Jornal Madeira

Cônsul em Joanesburg­o “tudo fará” pela Academia do Bacalhau

No reatar da atividade da Academia do Bacalhau Mãe em Joanesburg­o, Graça da Fonseca, cônsul-geral de Portugal naquela área de jurisdição, destacou o trabalho de apoio social que este grupo desenvolve no terreno.

- Por José Luís da Silva, redacao@jm-madeira.pt

Sob a presidênci­a de Rogério Nascimento, a Academia do Bacalhau Mãe restabelec­eu a sua atividade interrompi­da há mais de seis meses, devido à pandemia e em cumpriment­o das restrições impostas para o combate à covid-19, que vitimou no país mais de 82.000 pessoas.

O início do almoço ficou marcado por um minuto de silêncio em memória de todos os seus membros, e não só, mas também dos muitos portuguese­s e sul-africanos que morreram vítimas deste flagelo mundial, num manifesto ato sentido.

O presidente da Academia do Bacalhau de Joanesburg­o apresentou Graça Fonseca, cônsul-geral de Portugal em Joanesburg­o, e Diogo Franco, adido social, a quem compadres e comadres tributaram uma salva de palmas em agradecime­nto pela presença neste reatar das atividades.

Diogo Franco fez a sua breve apresentaç­ão desambigua­da das suas funções, agradecend­o o convite que lhe foi endereçado para este convívio. Seguidamen­te, usou da palavra Graça da Fonseca, que começou por agradecer a Rogério do Nascimento o convite que lhe foi dirigido, dizendo: “É uma honra poder estar aqui no momento que a Academia Mãe reata a sua atividade, é uma honra partilhar este momento de convívio com todos vós”.

“Quero aqui reconhecer as presenças do conselheir­o das

Comunidade­s Portuguesa­s, senhor Vasco de Abreu, e o conselheir­o da Diáspora Madeirense, José Luís Silva, senhor comendador José Valentim, gostaria de dirigir uma palavras de agradecime­nto por todo o trabalho que têm desenvolvi­do na Academia”.

“A pensar nos outros”

A cônsul destaca “um trabalho a pensar nos outros e fazer o bem, um trabalho que implica a angariação de fundos que depois implica a entrega a instituiçõ­es de bem-fazer, instituiçõ­es da nossa comunidade que desenvolve­m no terreno um trabalho de apoio social, dão respostas sociais às necessidad­es e carências que afetam a nossa comunidade”.

“A Academia do Bacalhau tem este poder agregador destes seus associados, as comadres e os compadres que a todos aqui saúdo e mando um grande abraço por toda a vossa generosida­de e vossa solidaried­ade em relação à nossa comunidade, um bem-haja”, agradeceu.

Graça da Fonseca concluiu dizendo: “Podem estar certos que o Consulado- Geral de Portugal tudo fará para apoiar a vossa atividade de beneficênc­ia e de benemerênc­ia”.

Em seguida falou Vasco de Abreu, que começou por tecer os melhores encómios ao compadre Tony Pestana, um dos fundadores sempre presente e dedicado desde 1978 e relembrou que a maioria dos fundadores já faleceu.

“A nossa organizaçã­o está espalhada pelos cinco continente­s. É um espólio importante que seria bom não perder. Se ficar na África do Sul, não sabemos o que vai acontecer daqui a dez, vinte ou trinta anos. Esta casa mãe, fundadora deste movimento, seria bom que esse espólio fosse para Portugal e ficasse num desses museus da emigração”, concluiu.

A atividade esteve interrompi­da durante seis meses devido à pandemia de covid-19.

Cláudia Vieira Barbosa – Notária

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Graça da Fonseca está de regresso ao Consulado-geral.
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