Jornal Madeira

Próxima edição terá cortejo e quadros etnográfic­os

- Por Iolanda Chaves ichaves@jm-madeira.pt

Até o nosso pároco [Óscar Andrade], dançou com a Leonor à cabeça”.

Amostra ‘Camacha de Ontem, Madeira de sempre’ correspond­eu às expetativa­s. José Alberto Gonçalves, responsáve­l pelo evento, diz que está consolidad­o mais um cartaz turístico da Região. aboratur, omnis et odi ullicae ssitia alit antiber chiciis aut pelis simporem simint.

Durante dois dias, a conhecida vila, do concelho de Santa Cruz, foi transforma­da em aldeia etnográfic­a esteve no centro das atenções.

Esta iniciativa cultural começou em 2019, como cortejo, foi suspensa em 2020, por causa da pandemia, e regressou este ano num formato adaptado às restrições vigentes, em quadros etnográfic­os, distribuíd­os pela vila.

José Alberto Gonçalves, não cabia em si de contente, ontem, ao final do segundo e último dia do evento.

Em declaraçõe­s ao JM, o presidente da Associação de Desenvolvi­mento Social e Cultura da Camacha (ADESCA) salientou a adesão dos visitantes, entre locais e turistas, bem como a presença no local, no sábado, do secretário regional do Turismo e Cultura, pelo apoio e incentivo à continuida­de.

Já a pensar na próxima edição, e se as condições o permitirem, o mentor deste evento pondera juntar os dois formatos, o cortejo e os quadros etnográfic­os, no pressupost­o de que, após o desfile dos figurantes, faz sentido a

José Alberto Gonçalves permanênci­a, no centro da vila, das diversas tradições representa­das através dos trajes, dos adereços, das danças e cantares, das profissões, bem como através da gastronomi­a.

“Até o nosso pároco [Óscar Andrade], dançou com a Leonor à cabeça”, contou-nos, divertido, referindo-se a uma das tradições de antanho que marcam presença neste reavivar da memória coletiva, sendo a ‘Leonor’ a boneca do tradiciona­l fogo preso.

José Alberto Gonçalves está convencido de que este evento está consolidad­o como cartaz da região, na certeza de que reúne tradições da Camacha nas quais os madeirense­s se reveem. No caso deste ano, diz que as pessoas foram fazendo a publicidad­e de cada um dos quadros passando a palavra umas às outras conforme as experiênci­as vividas.

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A Camacha foi durante dois dias uma vila etnográfic­a visitada por madeirense­s e turistas. a propósito do fogo preso, uma das tradições representa­das.

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