UNIÃO QUER DEMISSÃO DE ESTANISLAU BARROS
A direção do União, por unanimidade, deverá pedir a demissão imediata do presidente da Assembleia Geral, Estanislau Barros, em reunião marcada para esta noite no Vale Paraíso.
A Direção do União agendou para esta noite uma reunião que tem como ponto principal pedir a demissão de Estanislau Barros, presidente da Assembleia Geral do clube ‘azul-amarelo’, sabe o JM. Já são longos os desentendimentos entre entre os elementos dos órgãos sociais do União e o presidente da Assembleia Geral, Estanislau Barros, que apenas se tem mantido no cargo devido à gravidade dos processos jurídicos que o clube atravessa, ditando apenas que a prudência mantenha a harmonia no clube.
A ‘gota de água’ ainda assim, terá acontecido esta semana, altura em que os vice presidentes do clube solicitaram uma reunião de direção de urgência. Aliás, isso mesmo foi revelado no dia de ontem pelo vice Luís Filipe Silva, que nas redes sociais mostrou o seu desagrado afirmando que não permitirá que “alguns cancros” continuem a destruir esta instituição centenária”, pode ler-se numa publicação nas redes sociais.
Os factos são tão graves que levaram a que Sérgio Nóbrega, presidente da Direção, colocasse todos os cenários em cima da mesa, até porque em democracia a vontade da maioria prevalece, garantindo “que todos estes assuntos serão dissecados nos sítios certos e serão tomadas as decisões necessárias que salvaguardem os interesses e a honra desta instituição”.
Sem querer falar em nomes nem o que estará por trás destas tomadas de posição, Sérgio Nóbrega assegurou que o União não é propriedade de ninguém, “pertence aos sócios e serão eles sempre a decidir o que querem para o seu clube”, adiantou.
Filipe Rebelo outro dos vice-presidentes dos ‘azuis-amnarelos’, ao JM, confessou que “este clube não anda porque há gente que não deixa andar, que pensa que o clube é sua propriedade, que age como se fosse dono do clube”, começou por dizer à nossa reportagem.
Nesse sentido, Filipe Rebelo assegura que quem manda no União são os seus sócios e que todos têm de remar para o mesmo lado.
“Quem manda no União são os seus sócios e, estarei aqui para defender intransigentemente a vontade deles, foi uma luta chegarmos até aqui, muito trabalho no dia a dia para conseguirmos o tão pouco que temos conseguido que é tentar dar no dia a dia às condições necessárias para haver dignidade nesta instituição centenária. Não podem ser uns a remar para um lado e uma pessoa a destruir. Mas remeto a minha decisão final para amanhã depois da reunião da direção”.
Por outro lado, Ao que o JM conseguiu apurar foi fundamental vir a terreiro Lino Abreu, presidente do conselho fiscal, que tem procedido de forma eloquente aos esclarecimentos que fazem a posição da direção ter cada vez mais força. Um dos vice presidentes disse mesmo “agradeço ao Dr. Lino Abreu a sua honestidade e ter vindo no sítio certo repor a verdade, demonstrando o seu correta conduta, honra e unionismo”.
Ao que parece, mais uma vez, o União está a ferro e fogo, com uma guerra aberta entre a direção e a AG.