QUEM SERÁ O SUCESSOR DE PORTUGAL? Espanhóis e franceses disputam hoje a final da 2.ª edição da Liga das Nações.
Quem vai suceder à Equipa das Quinas como vencedor da Liga das Nações? Espanha e França disputam este domingo, a partir das 19h45, a segunda final da história da competição de seleções mais recente da UEFA.
Recorde-se que em 2019, na final four da primeira edição, disputada no Porto e em Guimarães, Portugal conquistou a prova ao vencer na final perante a Holanda, por 1-0, com golo de Gonçalo Guedes. Dois anos volvidos a decisão será entre França e a Espanha, que na meia-final pôs fim ao ciclo invicto de 37 jogos da campeã europeia Itália (2-1), e a campeã mundial França, que chega à final após reviravolta sensacional perante a Bélgica (3-2),
Troca de galhardetes
Na antevisão da partida, os técnicos de ‘la roja’ e ‘les bleus’ fizeram questão de trocar elogios. Luis Enrique declarou que a França era favorita para o encontro. Por seu turno, Didier Deschamps rejeitou o favoritismo e alertou para a qualidade de passe dos espanhóis.
O selecionador Luis Enrique considerou mesmo que os gauleses são ao nível individual, a melhor seleção do Mundo. “Está cheia de jogadores de topo, referências nas suas equipas. Cabe-nos ser melhor coletivamente e ser uma equipa. Mbappé? Dizer o que temos de fazer é fácil, o difícil é executar”, referiu. Já sobre a estratégia para a partida, o técnico, de 51 anos, garantiu que Espanha vai manter a sua imagem de marca: “A ideia clara é ter a bola porque só há uma. Se tivermos a bola podemos colocar problemas à sua defesa. Ao perder a bola, trabalhar de forma coletiva para tentar recuperá-la para que os seus jogadores não criem perigo”.
Atento à qualidade espanhola, o selecionador francês frisou que “não é possível tirar a bola à Espanha”. “Podes pressionar, mas não de qualquer maneira. Eles têm uma capacidade individual e coletiva para roubar a bola”, observou Didier Deschamps. O técnico assegurou que a França não vai assumir o papel de favorito. “Espanha tem jogadores muito jovens, mas outros experientes. Talvez tenhamos mais experiência, mas não é por isso que temos garantias sobre o que vai acontecer amanhã [hoje]”, defendeu.
O mais de jovem de sempre
A vitória sobre a Itália na terça-feira ficou marcada pela estreia de Gavi pela seleção espanhola, tornando-se aos 17 anos e 62 dias de idade, o mais novo de sempre a representar a equipa nacional. Questionado sobre o jogador do Barcelona, Didier Deschamps declarou que “há jogadores que chegam prontos e com uma qualidade superior”. “Jogou uma meia-final com muita personalidade. A mim dá-me igual a data de nascimento. Se há qualidade, há qualidade. É um início de uma carreira muito comprida e bela para ele”, disse o selecionador francês.
Fora desta final, está o médio gaulês Adrien Rabiot, que testou positivo à covid-19, e Lucas Digne, por lesão. Já no lado espanhol o sportinguista Pedro Porra abandonou mais cedo o treino devido a queixas no gémeo direito.
Acrescentar ainda que Bélgica e Itália disputam o jogo de atribuição do 3.º lugar este domingo, a partir das 14h00 (Sporttv1).