Seis incêndios em menos de 24 horas
Deflagram nas ultimas 24 horas vários incêndios na Madeira, uns em área de mato, outros em área florestal. Todos ocorreram na zona Oeste da Ilha, principalmente no concelho da Ribeira Brava. Nenhum, felizmente, chegou a ameaçar zonas de habitação.
Com maior ou menor dificuldade, todos foram sendo combatidos pelas equipas terrestres de bombeiros e pelo helicóptero do POCIF e a sua equipa helitransportada. Ribeira Brava, Ponta do Sol e Calheta foram os concelhos mais atingidos. Foi neste último concelho onde ocorreu o incêndio de maiores proporções, um fogo que surgiu na zona do Rochão, onde compareceram 16 operacionais dos Bombeiros Voluntários da Calheta, apoiados por três viaturas de combate a incêndios florestais.
A luta dos bombeiros contra o fogo durou mais de cinco horas, tendo-se iniciado ao final da noite de terça-feira e finalizado na manhã de quarta-feira. Mesmo depois de extinto, os bombeiros permaneceram no local para evitar reacendimentos, já que a zona florestal atingida estava próxima de habitações e as temperaturas altas podiam ser um fator determinante para um reacendimento.
Na Ponta do Sol aconteceram também várias ocorrências com fogo. Uma foi na Malhadinha, onde duas equipas dos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e da Ponta do Sol, apoiadas por duas viaturas, combateram as chamas. Isto foi ao início da manhã. Contudo, por volta das 03h00 da madrugada, os bombeiros foram chamados para um incêndio numa zona de mato nos Canhas.
Segundo apurou o JM, ao final da tarde, a corporação ainda estaria no local a proceder ao combate das chamas que, ao que tudo indica, não ameaçaram habitações. Segundo a corporação, foram enviadas para o local duas viaturas de combate a incêndios.
Já à hora do almoço de ontem, um outro fogo deflagrou no sítio do Pomar D. João, onde três equipas dos bombeiros ribeira-bravenses extinguiram as chamas com recurso a três viaturas de combate a incêndios florestais. Ao final da tarde, a corporação de Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta Sol foi chamada a combater as chamas que tinham, entretanto, deflagrado na zona da Eira do Mourão, e umas outras que estavam a ocorrer entre o Espigão e a Trompica, no Campanário.
As chamas consumiram uma zona de mato ainda antes de serem apagadas pelas equipas dos bombeiros, que compareceram no local com uma viatura e uma equipa de operacionais.