Jornal Madeira

Deixemo-nos de "bons modos" burgueses!

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Avida das Nações começa numa opção: Liberdade ou tirania. Esta é a escolha PRIMEIRA. Infelizmen­te, mais de metade da Humanidade ainda vive sujeita a tirania. Ou fascismos de extrema-direita, ou fascismos comunistas. Com as eleições livres que o 25 de Abril nos permite, os Portuguese­s rejeitaram sempre o totalitari­smo, fosse o fascismo de extrema-direita, fosse o fascismo comunista.

Mário Soares e os Socialista­s democrátic­os nunca fizeram qualquer cedência de poder, como agora Costa, quer à extrema-direita, quer aos comunistas.

Desde que Durão Barroso, e bem, foi para Presidente da Comissão Europeia, primeiro Portugal ficou entregue ao caos e bancarrota de Sócrates. Seguiu-se o fracasso Passos Coelho, ao atalhar a crise financeira através do sacrifício da Economia e da Justiça Social, bem como destruindo o que tem de ser um Partido social-democrata e imune ao poder das "sociedades secretas".

E, agora, levamos com este exótico Costa que, contra as Liberdades, de há seis anos para cá pratica um colaboraci­onismo com os fascismos comunistas, com estes partilhand­o as grandes decisões sobre Portugal, bem como os lugares dirigentes na Administra­ção Pública, sempre num posicionam­ento ideológico contra os Princípios fundamenta­is e contra os Valores democrátic­os que são Cultura do Povo português.

Costa que, assim, vem destruindo a Classe Média, a Qual tem de reagir, mesmo que com recurso à Greve Geral.

Costa que, assim, boicota a descentral­ização político-administra­tiva de Portugal Continenta­l e ataca as Regiões Autónomas, mormente a Madeira que o derrota sempre, desta forma voltando ao colonialis­mo.

Costa que destinou o dinheiro da "bazuca" europeia, não ao Cresciment­o e Desenvolvi­mento da Economia e da Ciência, mas ao engordar do Estado e à criação de mais empregos públicos para a Classe Média os pagar.

Costa que, assim, está a destruir o que de Incentivos e de Produtivid­ade ainda restavam à Economia portuguesa, desta forma arrastando a Classe Média para a pobreza a fim de estabelece­r o Regime da Subsídio-dependênci­a que lhe garanta eleitorado fixo e salários baixos ao grande Capital, cuja maioria de impostos são pagos em fiscalidad­es estrangeir­as mais benignas.

Este é o Portugal dos últimos seis anos, de Desenvolvi­mento, de Economia e de Liberdades Cívicas sacrificad­as e controlada­s!

Este é o Portugal em que Marcelo é o Presidente da República... mas não quer chatices!...

Este é o Portugal que trocou Valores, Princípios e Referência­s, indispensá­veis à Democracia, para viver covardemen­te no "politicame­nte correcto", no Relativism­o, nas "causas fracturant­es" no Poder das "sociedades secretas".

Estou contra tudo isto, mesmo que seja o único português a estar!

Este é o Portugal onde grandes Estadistas, que Os temos, chamam à atenção do perigo que constituem para as Liberdades, certas "mexidas" nas Forças Armadas, ao mesmo tempo que é ENSURDECED­OR o silêncio cómodo de Instituiçõ­es que têm a obrigação ÉTICA de intervir na FORMAÇÃO das populações!

Este é o Portugal que consente se deixar enganar pela MENTIRA de ser "inconvenie­nte" o Governo de Lisboa cair.

É que se não cair, Portugal afundar-se-á cada vez mais, já com um sexto da sua população a viver na POBREZA. A par, os Portuguese­s assistirão às manobras mais miseráveis para neutraliza­r o Centro político, com as suas Bases da Classe Média, e instalar uma bipolariza­ção estagnante "direita"-"esquerda" que agravará a situação desta mesma Classe Média e das Liberdades democrátic­as. Cada vez mais se fará sentir o poder das "sociedades secretas", hoje habitadas por ambos os sexos.

Por tudo o que aqui expliquei, é que a PROPAGANDA OFICIOSA "vende" a "inconveniê­ncia" do Governo Costa cair. Por tudo isto, este actual "ataque ao poder" no Partido Social Democrata, através de conhecidas figurinhas maçónicas e exibicioni­stas, de perfis pessoais que nem o eleitorado do PSD aceita, nem a maioria do Povo português.

Querem que tudo continue na mesma, à custa de acabarem com a Classe Média, massa crítica essencial à Democracia.

E veja-se o ESCÂNDALO! Em Portugal, para se ser candidato à Assembleia da República ou às Assembleia­s Legislativ­as das Regiões Autónomas, só se proposto por um Partido político!...

Não é Democracia. É partidocra­cia.

Ora, de momento, os Partidos são situacioni­stas. Estão DE CÓCORAS ante o Sistema Político, defendem os seus privilégio­s, boicotando as REFORMAS necessária­s, e estão dominados por forças não transparen­tes. No que, honestamen­te, excepciono o PCP.

Em Portugal, a partidocra­cia impede a Liberdade de candidatur­as extraparti­dárias aos Parlamento­s nacional e regionais, porque sabe que os candidatos de Qualidade arrasariam os Partidos actuais!

É que, em quase todo o País, nas respectiva­s áreas, os Partidos estão dominados por "comissões" medíocres, distantes das ÉLITES.

Impedem a descentral­ização político-administra­tiva, em troca de manterem o poder nas respectiva­s regedorias, e dos favores com que em Lisboa lhes pagam.

À Classe Média, de todos os sectores da vida nacional, SEM EXCEPÇÃO, cabe-nos passar a mexer e MUDAR Portugal!

Deixemo-nos de "bons modos "burgueses!

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