Madeirenses em formações na UCP a partir ‘de casa’
Quatro alunos da Região estão inscritos no Mestrado em Direito da UCP. Um deles em regime híbrido. Protocolo entre a UCP e a Ordem dos Advogados-madeira veio facilitar em termos de pós-graduações.
Frequentar uma pós-graduação à distância na área do Direito, estando o aluno na Região e as atividades letivas a decorrer no continente, é possível graças à parceria estabelecida entre o Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados e a Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (UCP), em que é dada oportunidade – aos advogados que se encontram na Região já a trabalhar – de poderem frequentar uma pós-graduação sem terem de estar no Porto, assistindo, deste modo, às unidades curriculares à distância. A sua comparência física apenas fica remetida para os momentos que assim o exijam, como é o caso das avaliações. Tudo isto de forma a atenuar custos com estadias, viagens e tudo mais. Uma hipótese que tem vindo a granjear a simpatia de alguns madeirenses.
Protocolo esbate distância
Em período de pandemia, a Ordem dos Advogados (Conselho Regional da Madeira), em estreita articulação com a Ucp-porto, realizou duas pós-graduações das três que se contabilizam até à data ao abrigo deste protocolo. A primeira das quais em Contabilidade e Finanças para juristas. A segunda em Fiscalidade Avançada e, por fim, a terceira, que ainda decorre, incidiu
NÚMERO de pós-graduações, em regime híbrido, que a UCP e OAMadeira já realizaram em parceria. em Sociedades Comerciais.
Protocolo esse que serviu de mote para a visita de Manuel Fontaine Campos – diretor desta instituição –, à Madeira no âmbito de uma reunião entre parceiros em que, conforme reiterou ao JM, tem condições para continuar de pé. Isto porque, afiançou, uma das pretensões trazidas para a reunião passou “por abordar as hipóteses de colaboração entre o Conselho Regional e a Faculdade de Direito que poderão ser desenvolvidas num futuro pós-covid-19, quer quanto aos mestrados, quer quanto a pós-graduações ou outras formações avançadas”, transmitiu-nos.
Assim sendo, não tem grandes dúvidas quanto ao préstimo desta parceria, uma vez que, defende, “o Conselho Regional tem sido um parceiro muito valioso, não só por possibilitar a disseminação da informação na Madeira quanto às formações oferecidas pela UCP, mas, desde logo, por nos permitir saber que formações terão mais interesse para o público madeirense”, constatou, não sem antes fazer uma análise no que respeita às pós-graduações efetivadas.
Balanço positivo
“O balanço que fazemos é muito positivo. Trata-se de uma oportunidade de chegar a um público que, de outra forma, não poderia frequentar as nossas formações, pelo menos as presenciais”, explanou a mesma fonte.
E se é verdade que a UCP está disposta a apostar mais em formações online, nas quais o local de residência do participante não condiciona a inscrição, também é líquido que a instituição não tem tensões de “desinvestir nas formações presenciais que têm vantagens particulares”. Nesta linha, e em estreita articulação com o Conselho Regional da Madeira, poderão “ser identificadas aquelas que mais interesse têm no mercado local, de modo a possibilitar a sua oferta presencial”.
Destacar, por último, que uma pós-graduação, que contemple um sistema híbrido, só pode ser tida como tal desde que tenha certificação pela Agência de Certificação do Ensino Superior e respetiva acreditação. Algo que está garantido.
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