REGRESSO À MODALIDADE CATIVANDO MAIS JOVENS
É dos mais jovens clubes ligados aos quadros competitivos da AAM. O Clube Escola do Estreito, fundado em junho de 2004, está de volta apostando no escalão de minis. No entanto, no concelho, há uma grande referência: o internacional madeirense João Ferraz deu os primeiros passos no GD Estreito, sendo uma referência ao nível nacional e além-fronteiras.
Para esta temporada, o presidente do CEE, Filipe Neto, revela que "o Estreito quer cativar os jovens que frequentam o desporto escolar na nossa escola, praticando andebol, aumentando assim o número de atletas no clube".
Para o responsável do clube, "não há um termo comparativo em relação ao antes e depois da covid-19. Esta temporada, o número de atletas tem aumentado, com uma adesão bastante engraçada". No seu entender, "a modalidade na Região está em crescendo, em termos de número de atletas, pelos menos nas concentrações de minis. Claro que ainda há mais coisas para fazer e melhorar".
O Estreito é um clube fora do concelho do Funchal, não sentindo o problema da falta de instalações. "As instalações desportivas são um problema no Funchal. No nosso clube escola, não sentimos tanto essa situação, pela forma como trabalhamos. Aproveitamos as horas do Desporto Escolar, trabalhando em conjunto: os atletas treinam desde as 11 horas até às três da tarde, nas instalações do Desporto Escolar. À noite, dividimos o espaço com o Badminton, entre as 18h30 e as 20 horas".
Num clube ainda "bebé" para a modalidade, Filipe Neto foi claro nas ambições em termos desta temporada: "Queremos que os miúdos possam jogar andebol, que sejam felizes e aproveitem o desporto para ganhar novas amizades e confraternizar, aprendendo valores para a vida".