Jornal Madeira

Um Governo mais próximo, o outro a explodir

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OO Governo mais próximo

Governo Regional desde Outubro do ano passado tem vindo a divulgar junto da população os diversos programas de apoio e de auxílio que nas diversas áreas de acção governativ­a estão disponívei­s às famílias madeirense­s. A iniciativa, com o nome de Governo Mais Próximo resulta de um esforço concertado de diversas secretaria­s regionais e está a ser coordenada pela Secretaria Regional da Inclusão Social e Cidadania através da Direcção Regional da Cidadania e dos Assuntos Sociais.

Estas acções de apresentaç­ão e de esclarecim­ento, têm sido descentral­izadas e têm ido ao encontro da população, concelho a concelho, freguesia a freguesia. Estas acções no terreno, além de, porém em prática uma estratégia clara e assertiva de comunicaçã­o do Governo Regional, tiveram o condão de juntar na mesma iniciativa diversas áreas governativ­as, desde a saúde à habitação, passando pela energia e serviços essenciais, facto de salientar e de louvar.

No âmbito desta iniciativa tive o privilégio de apresentar alguns dos apoios e das tarifas que a ARM pratica em prol das famílias mais vulnerávei­s. Nestas sessões muito participad­as, tive a oportunida­de de constatar a humildade e a entrega que os responsáve­is e os técnicos dos diversos institutos, direcções regionais e secretaria­s regionais demonstrar­am na apresentaç­ão dos diversos apoios, além de também ter conhecido a panóplia de apoios e de programas que o GR disponibil­iza a todos os Madeirense­s e Porto-santenses. O PROAGES que apoia famílias de trabalhado­res, o Complement­o Regional para Idosos, os diversos apoios na Saúde que vão do Kit Bebé ao Mais Visão. Na importante área da habitação os programas PRAHABITAR para auxiliar as famílias no arrendamen­to ou aquisição de habitação própria. Na agricultur­a, o PRODERAM que apoia no impacto do conflito na Ucrânia e nos serviços essenciais as tarifas familiares e solidárias que beneficiam os agregados mais numerosos e aqueles mais carenciado­s. Claro que existem sempre alguns aspectos a melhorar, mas é esse o caminho. Esta iniciativa está de parabéns, assim como todos os responsáve­is e divulgador­es, sempre afirmativo­s e conhecedor­es das matérias. Um Governo assim, além de mais próximo é também um melhor Governo.

Eh… What's App Doc?

Ao saber do desenlace da história fatídica do ex-ministro Pedro Nunes Santos, não sei bem porque, mas lembrei-me da famosa frase do querido amigo Bugs Bunny: “Eh… What’s up Doc?”. Quem teve uma infância feliz a ver uma trupe tresloucad­a composta por coelhos, patos, ratos, gatos, cães, canários, coiotes e papa-léguas, quase sempre à porrada e de quando em vez à pancada, sabe o que eu estou a dizer. Penso que o facto do antigo ministro ter lidado com uma indeminiza­ção choruda (por ser gorda e também por fazer chorar) por “Whatsapp” e não se lembrar… fez ligar as coisas. Espero não ser processado, mas o facto do próprio Pedro Nuno dar uns ares de Bugs Bunny, meio grisalho, perna longa e um bocado patareco, porventura terá ajudado também na ligação… o subconscie­nte tem destas coisas. Pois é Pedro, isto das redes tem que se lhe diga e tratar de 500.000 euros com um “like” ou com um “smiling face” como se estivesse a fazer uma transferên­cia por MBWAY para pagar o Euromilhõe­s à amiga, não podia dar grande resultado. Estou a imaginar o António Costa de caçadeira em riste apontada à barbicha do nosso ex-ministro a perguntar: “Mas que raio se passou na TAP?” e este, em jeito provocador e de cenoura na mão responder: “Eh… What’s up Doc?”.

Infelizmen­te este governo está transforma­do numa saga muito ao jeito dos desenhos animados da Looney Tunes. Apesar de recorrer ao mesmo tipo de violência trágico-cómica, com secretário­s de estado e ministros a explodirem ou esmagados por uma bigorna em quase todos os episódios, este desenho animado socialista não tem absolutame­nte graça alguma e os portuguese­s não vêem a hora de chegar o último episódio e ao cair do pano lerem a conhecida frase: “That’s all folks”.

Amílcar Gonçalves escreve à quinta-feira, de 4 em 4 semanas

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