Mais um passo para atingir a desejada autonomia alimentar
Empresa familiar, que começou a laborar em 1996, e desde então foi sempre a crescer, tendo inaugurado as instalações em João Frino em 2008, a Santo Queijo celebrou ontem a mais recente ampliação, por via de um investimento de 1,2 milhões de euros, 50% dos quais com fundos europeus via PRODERAM.
E acompanhando esse crescimento de instalações, a empresa sediada no Santo da Serra foi também adicionando a quantidade de produtos que coloca no mercado. Sucessivamente, foram surgindo o queijo fresco (2000), sobremesas lácteas (2014), queijo branco (2018) e outros produtos, agregando agora 23 empregados e absorvendo 90% do leite produzido na Madeira.
Com os pais, Inês e João Sousa a seu lado, o administrador José Luís Sousa expôs que mesmo “à custa de muito trabalho e noites sem dormir”, valeu a pena, porque “triplicámos a dimensão” e “aumentámos a capacidade produtiva, e ficamos mais competitivos e com condições de inovar em novos produtos”.
Já Miguel Albuquerque destacou a requalificação do espaço e realçou “não haver nenhuma dúvida de que o sucesso desta família e desta empresa reside na circunstância de
ao longo dos anos terem trabalhado exaustivamente de forma profissional, inovando e percecionando as
necessidades dos clientes no mercado”. Hoje, “é uma empresa imprescindível no tecido económico regional”, vincou.
Quanto aos apoios, “são imprescindíveis e destinam-se a alavancar a produção regional. A única forma de a Região ter futuro é crescer economicamente e se alguma coisa a pandemia e a guerra na Ucrânia demonstraram foi que ganhar a autonomia alimentar é essencial para os países e para as regiões”. E, “vamos continuar a fazer essa aposta na produção regional, uma aposta de qualidade e conquista de mais mercados, mais consumidores e estarmos no mercado da exportação”.