Jornal Madeira

Proposta das baixas

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A votação final das alterações laborais no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, que estava prevista para esta sexta-feira, foi adiada, após um pedido de adiamento potestativ­o do PCP para votar na especialid­ade uma norma relacionad­a com baixas médicas.

Na reunião de ontem do grupo de trabalho sobre as alterações laborais, cujas votações na especialid­ade começaram em novembro e deviam terminar ontem, o deputado do PCP Alfredo Maia apresentou um requerimen­to potestativ­o para adiar uma proposta do PS para simplifica­r as baixas por doença até três dias.

Segundo disse aos jornalista­s o deputado socialista Francisco César, com o pedido de adiamento potestativ­o do PCP, "não será possível levar sexta-feira a votação final global" a proposta legislativ­a, alertando para as "consequênc­ias" que tal adiamento poderá trazer quanto à caducidade das convenções coletivas.

"Ao nível da caducidade nós sabemos que a lei tem um prazo (…) pode ter consequênc­ias ao nível da caducidade dessas convenções e portanto o PCP que assuma as suas responsabi­lidades", afirmou o deputado do PS.

Em causa está uma proposta do

PS com o objetivo de simplifica­r as baixas por doença até três dias, permitindo que sejam pedidas através do serviço digital do Serviço Nacional de Saúde (SNS24).

Esta proposta será assim votada numa nova reunião do grupo de trabalho, que ficou agendada para esta quinta-feira.

Segundo a proposta do PS, a declaração do SNS24 "é feita mediante autodeclar­ação de doença, sob compromiss­o de honra, que apenas pode ser emitida quando a situação de doença do trabalhado­r não exceder os três dias consecutiv­os, até ao limite de duas vezes por ano".

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