147.379,41 euros por cada apartamento em Santana
Resolução do Governo para ‘habitação PRR’ em Santana aponta para 2.947.588 euros. em 20 fogos.
A “resolução do Conselho do Governo Regional n.º 35/2023 autoriza a IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira a comunicar à empresa Reis & Barreto, Lda. a sua intenção de aquisição, pelo valor global de 2.947.588,20 euros de um empreendimento correspondente ao lote n.º 28, composto por 20 fogos e partes acessórias, na freguesia e município de Santana”.
Este concelho era um dos que ainda aguardava o desfecho do procedimento concursal, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência na habitação coletiva. Numa simplista divisão de custos chega-se à média de 147.379,41 euros por cada fogo. No total, a Madeira prevê para a rubrica ‘habitação’ do PRR o Governo Regional tem reservados 128 ME, dois quais 98 ME para habitação a custo controlados.
Entre outros projetos que estão já no terreno, em São Vicente estão em desenvolvimento 18 fogos habitacionais, na Terra Chã, num valor na ordem dos três milhões de euros. No Porto Santo nascem 30 habitações a custo controlado na zona das Matas, num investimento inicial na ordem dos 6,3 milhões de euros. Por seu turno, em Machico os 36 fogos são edificados na freguesia de Água de Pena, num investimento de 6,2 milhões de euros.
Na Calheta, no terreno onde esteve previsto edificar um novo centro de saúde, nascem 26 fogos, divididos entre as tipologias T1, T2 e T3. O investimento é na ordem dos 4,2 milhões de euros, em prédios de três pisos.
Em Câmara de Lobos, na Zona do Carmo, está já no terreno a construção de 42 fogos, no valor de 7,8 milhões de euros, havendo um outro orçado em 6,2 milhões de euros, no Sítio da Torre, que vai acrescentar 34 apartamentos ao parque habitacional do concelho.
No Funchal há também já obras a decorrer, de que é exemplo um empreendimento na Rua Cónego Dr. Agostinho Gomes, em Santo António, num valor estimado na ordem dos 12,7 milhões de euros para a construção de 60 apartamentos.
Ribeira Brava e Porto Moniz têm também já terrenos contratualizados, estando ainda por concretizar estão os contratos relativos aos municípios da Ponta do Sol e Santa Cruz, com uma projeção inicial de 30 e 80 fogos, respetivamente.
O projeto derivado do PRR aponta para um número na ordem das 600 habitações, neste âmbito de ‘custos controlados’, mas a meta é chegar às 1.400 famílias, no conjunto de mecanismos disponibilizados pelo Governo Regional.