“QUE CONTINUEM A SER COMPETITIVOS
José Gomes rejeita ideia de “Marítimo arruaceiro, que não quer jogar futebol”, sublinhando que “exige que os jogadores continuem a ser competitivos”.
O treinador do Marítimo abordou ontem as críticas direcionadas aos madeirenses da I Liga, acusados de “serem arruaceiros e de não quererem jogar futebol”, sublinhando que “exige que continuem a ser competitivos”.
“Parece que o Marítimo é uma equipa que não quer jogar futebol e que são uns arruaceiros que só querem fazer faltas e que bateram um recorde de faltas”, afirmou José Gomes, explicando que o fácil acesso à divulgação de opinião pelas redes sociais leva a que “uma afirmação tantas vezes repetida, até parece que começa a soar a verdade”.
O ‘timoneiro’ do penúltimo classificado do campeonato mostrou-se agradado com a entrega dos seus atletas e garantiu que “exige que continuem a ser assim, competitivos”.
Questionado sobre se os três jogos consecutivos com jogadores expulsos poderia ser um facto explorado pelos adversários dado o estado emocional dos seus atletas à conta da posição na tabela classificativa, respondeu “que cada expulsão tem a sua história e razões diferentes”.
O Marítimo sofreu um desaire na última jornada diante do FC Porto (2-0), numa partida em que os insulares cometeram 28 faltas, para 15 do adversário, num encontro que teve ainda a expulsão de Bernardo Folha, Pablo Moreno e dos dois técnicos, incluindo Sérgio Conceição, do campeão em título.
“Se voltarmos a ter o mesmo número de faltas pelas mesmas razões que tivemos neste último jogo, fico extraordinariamente contente, porque houve muitas que nem sequer foram faltas e foi tudo em resultado de querer fazer bem as coisas”, frisou o treinador natural de Matosinhos.
O técnico, que sucedeu a João Henriques no cargo, criticou ainda os dois cartões amarelos mostrados a Pablo Moreno no decorrer do primeiro tempo da receção aos ‘dragões’, momento que deitou por terra o domínio da equipa da casa até então.