Tribunal de Júri apura crime em Santo Amaro

O julgamento começou ontem, com a audição do arguido, dois inspetores, uma técnica da PJ e uma testemunha, e continua no dia 7 de março.

Teve início ontem o julgamento do homem que matou um outro indivíduo, alegadamente toxicodependente, no dia 13 de novembro de 2022, depois de enfrentá-lo quando este roubava anonas num terreno contíguo à residência do agora arguido.

Em julgamento, o homem, de 52 anos, tenta defender-se da acusação de homicídio a um indivíduo de 33 anos, alegando o acusado que exerceu a legítima defesa quando se sentiu ameaçado.

A curiosidade é que o julgamento decorre com Tribunal de Júri, num processo liderado pelo Tribunal da Comarca da Madeira, que sorteou 100 nomes do caderno eleitoral para chegar aos 18 que foram ouvidos pela juíza Carla Meneses, a presidente do coletivo de três juízes profissionais.

Após a decisão de exclusão dos nomes depois do inquérito a cada um deles e às exclusões por parte do Ministério Público (MP) e pela defesa, neste caso sem serem adiantadas quaisquer justificações, chegou-se aos quatro suplentes e aos quatro jurados efetivos, que ontem já estiveram em sede de julgamento.

Após o encerramento da fase de discussão no julgamento, que ainda vai durar mais algumas sessões, todos os juízes e jurados participam nas deliberações, sob a direção do juiz presidente.

Segundo dados recolhidos pelo JM, este é o sétimo julgamento deste tipo na RAM, nas últimas quatro décadas.

Prossegue a 7 de março

O julgamento começou durante o dia de ontem, tendo sido ouvidas várias pessoas, entre elas o arguido, que está em prisão domiciliária. Gabriel Silva está a ser defendido por Nuno Drummond Borges.

Ainda foram ouvidos em audição de julgamento dois inspetores e uma técnica da Polícia Judiciária (PJ), terminando a sessão de ontem com a audição à primeira testemunha.

A próxima sessão está marcada para o dia 7 de março, no mesmo local.