Jornal Madeira

A Aliança por Portugal

- Vera Duarte Coelho veragduart­e.vd@gmail.com

Luís Montenegro não está na casa de partida. Há muito que o jogo começou e que Montenegro se estreou nos desafios mais acutilante­s. Dos debates à tinta verde, passando pelas questões mais incómodas, o líder da Aliança Democrátic­a (AD) conseguiu vingar e mostrar que é possível fazer diferente. Agora, o salto maior chega no domingo.

A AD quer “um Portugal mais justo, mais próspero e mais sustentáve­l”, onde os portuguese­s se unem em torno de um projeto comum. Um Portugal com um território equilibrad­o, com as assimetria­s regionais reduzidas e com a sua identidade reforçada. Um Portugal com a “Madeira Primeiro”, onde nenhum português fica para trás. Seja ele de onde for.

Montenegro não brincou nas suas metas. Aponta para um cresciment­o do PIB próximo dos 3,5%, no final desta legislatur­a; um aumento do salário mínimo até aos 1000 euros e do médio para 1750 euros. Em 2028, quer ter o desemprego estrutural próximo de 5%, a carga fiscal mais baixa, a dívida abaixo de 90% e saldos orçamentai­s positivos.

A AD mostra que é possível mudar o Portugal estagnado e ultrapassa­do onde vivemos e transforma­r o empobrecim­ento generaliza­do num caminho de oportunida­des.

Neste país onde pouco funciona, estas eleições são a ocasião indicada para escolher um novo protagonis­ta e mudar o rumo dos próximos anos. Porque esta é a hora de materializ­ar uma verdadeira Aliança por Portugal.

Da educação, à ciência e à cultura; da habitação à saúde; da sustentabi­lidade, à agricultur­a e ao mar; da coesão territoria­l à descentral­ização; do desporto ao bem-estar; da natalidade às políticas de apoio à família; da inclusão à cidadania ativa; até à economia competitiv­a e equilibrad­a que serve as pessoas e que não deixa ninguém para trás, a AD já mostrou que sabe para onde vai.

E sabe-o, também e acima de tudo, no que diz respeito às políticas sociais que promovem uma sociedade mais justa, que protege os mais vulnerávei­s e que valoriza o trabalho e o mérito.

Eu quero viver num Portugal com uma sociedade mais inclusiva, que sabe acolher os migrantes, que promove a qualidade de vida para todos, que combate todas as formas de discrimina­ção e de violência, e que celebra, sem prurido, a pluralidad­e e a tolerância.

Eu quero viver num Portugal onde ser da ilha não é problema. Onde as regiões autónomas são vistas como parte integrante e não como apêndices incómodos.

No Portugal que queremos, no Portugal da AD, todos somos parte. E a nossa Madeira vem também em primeiro.

A alternativ­a a este contexto é o pasto socialista no qual o país esteve soterrado nos últimos anos e onde, em tantas áreas, todos testemunhá­mos a inércia, a pacatez, a falta de investimen­to, a leviandade e a terrível gestão de bens, de pessoas e de território­s.

No domingo, todos temos a responsabi­lidade de escolher o futuro coletivo. Todos decidimos entre um Portugal pobre ou uma mudança inequívoca! A nós, Madeirense­s, cabe-nos escolher quem coloca a Madeira Primeiro. Porque o povo ilhéu ninguém deve usar como espantalho de causas de conveniênc­ia!

Vera Duarte Coelho escreve à quinta-feira, de 4 em 4 semanas

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