OPÇÕES DE COMPRA EM STAND BY
2.4 milhões de euros nos futebolistas cedidos ao Nacional e Marítimo por determinar conforme desempenho desportivo dos conjuntos insulares no final desta época.
Numa altura em que lutam desenfreadamente por ocupar um lugar de acesso à I Liga, o Nacional e o Marítimo têm ainda por resolver no final da época a vida que será dada aos seus futebolistas cedidos.
O Nacional conseguiu os concursos de Paulo Vítor, Ulisses, Gustavo e Chucho Ramírez, todos a realizar épocas muito positivas, enquanto o Marítimo tem opção de compra de Lucas Silva, também em destaque.
Recorde-se que Lucas Silva é o melhor marcador do Marítimo com 12 golos marcados em todas as competições, enquanto Gustavo é o futebolista mais valioso do Nacional com 11 golos e 12 assistências em todas as competições.
Neste critério, foi um ano muito positivo para ambos os clubes insulares que veem o investimento nos empréstimos resultar muitíssimo bem.
Graças a essas opções de compra, os clubes estão salvaguardados com a possibilidade de exercer o direito de preferência dos passes desportivos destes cinco emprestados até ao final da época.
Investimento é significativo
O investimento total nos cinco jogadores que o JM traz hoje ronda os 2.4 milhões de euros. Para manter os quatro futebolistas, o Nacional precisa de cerca de 2 milhões de euros – algo que até já nem é novo pois em dezembro Rui Alves confirmou esse número numa entrevista exclusiva ao Jornal.
Enquanto Gustavo (250 mil euros), Paulo Vítor (200 mil) e Ulisses (350 mil euros) têm valores que podem ser considerados acessíveis, já Chucho Ramírez tem uma cláusula de preferência de 1.2 milhões de euros que se torna obrigatória em caso de promoção à I Liga. Já o Marítimo terá de investir 400 mil euros para manter Lucas Silva.
Apesar de ser um valor altíssimo, a verdade é que os futebolistas têm feito grandes épocas, têm estado em destaque e têm mercado.
Decisão no fim da época
Cada vez mais a lutar entre si por um lugar do play-off de acesso à I Liga, só no final da presente época desportiva é que o Nacional e o Marítimo vão decidir se vão acionar as cláusulas de preferência. Uma opção que estará diretamente associada a uma subida de divisão, ou então, a alguma venda que permita criar um fôlego financeiro que possibilite esse investimento.
Cada vez mais longe do primeiro e segundo lugares, ao Nacional e Marítimo parece só restar o play-off de acesso o que acarreta disputar com uma equipa da I Liga esse acesso. Mais um obstáculo às equipas insulares. Nas últimas três épocas, foi sempre a equipa da II Liga a conseguir a promoção.