Jornal Madeira

OPÇÕES DE COMPRA EM STAND BY

2.4 milhões de euros nos futebolist­as cedidos ao Nacional e Marítimo por determinar conforme desempenho desportivo dos conjuntos insulares no final desta época.

- Por Marco Freitas danielfari­a@jm-madeira.pt

Numa altura em que lutam desenfread­amente por ocupar um lugar de acesso à I Liga, o Nacional e o Marítimo têm ainda por resolver no final da época a vida que será dada aos seus futebolist­as cedidos.

O Nacional conseguiu os concursos de Paulo Vítor, Ulisses, Gustavo e Chucho Ramírez, todos a realizar épocas muito positivas, enquanto o Marítimo tem opção de compra de Lucas Silva, também em destaque.

Recorde-se que Lucas Silva é o melhor marcador do Marítimo com 12 golos marcados em todas as competiçõe­s, enquanto Gustavo é o futebolist­a mais valioso do Nacional com 11 golos e 12 assistênci­as em todas as competiçõe­s.

Neste critério, foi um ano muito positivo para ambos os clubes insulares que veem o investimen­to nos empréstimo­s resultar muitíssimo bem.

Graças a essas opções de compra, os clubes estão salvaguard­ados com a possibilid­ade de exercer o direito de preferênci­a dos passes desportivo­s destes cinco emprestado­s até ao final da época.

Investimen­to é significat­ivo

O investimen­to total nos cinco jogadores que o JM traz hoje ronda os 2.4 milhões de euros. Para manter os quatro futebolist­as, o Nacional precisa de cerca de 2 milhões de euros – algo que até já nem é novo pois em dezembro Rui Alves confirmou esse número numa entrevista exclusiva ao Jornal.

Enquanto Gustavo (250 mil euros), Paulo Vítor (200 mil) e Ulisses (350 mil euros) têm valores que podem ser considerad­os acessíveis, já Chucho Ramírez tem uma cláusula de preferênci­a de 1.2 milhões de euros que se torna obrigatóri­a em caso de promoção à I Liga. Já o Marítimo terá de investir 400 mil euros para manter Lucas Silva.

Apesar de ser um valor altíssimo, a verdade é que os futebolist­as têm feito grandes épocas, têm estado em destaque e têm mercado.

Decisão no fim da época

Cada vez mais a lutar entre si por um lugar do play-off de acesso à I Liga, só no final da presente época desportiva é que o Nacional e o Marítimo vão decidir se vão acionar as cláusulas de preferênci­a. Uma opção que estará diretament­e associada a uma subida de divisão, ou então, a alguma venda que permita criar um fôlego financeiro que possibilit­e esse investimen­to.

Cada vez mais longe do primeiro e segundo lugares, ao Nacional e Marítimo parece só restar o play-off de acesso o que acarreta disputar com uma equipa da I Liga esse acesso. Mais um obstáculo às equipas insulares. Nas últimas três épocas, foi sempre a equipa da II Liga a conseguir a promoção.

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