REAÇÃO CHEGOU TARDE DEMAIS
Juniores verde-rubros tentaram o terceiro triunfo seguido, mas foram derrotados em casa pelo Rio Ave.
Após duas vitórias moralizadoras, os juniores do Marítimo averbaram ontem uma derrota, por 2-1, na receção ao Rio Ave. Os golos deste jogo, em atraso da fase de manutenção da I Divisão Nacional sub-19, surgiram apenas na 2.º parte, com os verde-rubros a reagirem tarde demais à desvantagem de duas bolas.
Não obstante a derrota e alguma displicência no último terço, os comandados de Andrew Macedo deixaram uma boa imagem em campo, sobretudo na 1.ª parte, onde defenderam com bravura e assinaram o maior número de lances perigosos no ataque.
O central João Castro foi o autor do primeiro remate com perigo, atirando um pouco por cima da barra. Dois minutos volvidos, aos 9’, um atacante rioavista é derrubado à entrada da área maritimista, sendo assinalada grande penalidade. Na conversão, Fernando Ferreira viu o poste esquerdo da baliza de Silas Henriksen devolver a bola.
Passado o susto, o Marítimo foi ganhando confiança e passou a controlar o desafio até à meia hora, fase em que o Rio Ave conseguiu equilibrar, com a luta do meio-campo a predominar sobre os lances de rasgo.
Ainda antes do intervalo, num canto batido por João Nuno Teixeira, Luís Pestana, de cabeça, obrigou Tiago Coelho a uma defesa apertada.
No regresso dos balneários, os vilacondenses entraram mais decididos e chegaram ao golo logo aos 53’, numa jogada bem desenhada pelo lateral esquerdo Venâncio e o médio Fernando Ferreira que atirou a contar, redimindo-se do penálti falhado.
Atordoado, o Marítimo mostrou
dificuldades a sair para o ataque nos minutos seguintes e acabaria por sofrer o segundo. No momento da tarde, aos 65’, o recém-entrado Jorge Karseladze fez um golaço na marcação de um livre frontal, com a bola a entrar no canto superior direito.
Só após o 0-2 é que os madeirenses reagiram e depois de algumas tentativas, sobretudo pelo ar, chegariam ao golo aos 85’. Rafael Pereira num canto teleguiado ser
viu o central Lucas von Hellens, que subiu mais alto do que os adversários e apontou o golo de honra, dois minutos depois de o próprio ter ameaçado
Até final, o Marítimo tentou encostar o Rio Ave às cordas, mas faltou algum critério na hora de definição. Falhou assim a conquista de pelo menos um ponto que, na teoria, adequava-se ao sucedido em campo.