Jornal Madeira

70 desemprega­dos

A empregabil­idade dos participan­tes destas formações, apoiadas pelo Instituto de Emprego da Madeira, alcança os quase 70%. Hotelaria lidera número de ações disponibil­izadas.

- Por Edna Baptista edna.baptista@jm-madeira.pt

É com o intuito de preparar e capacitar desemprega­dos para as necessidad­es específica­s do mercado de trabalho que o Instituto de Emprego da Madeira (IEM), tutelado pela Secretaria Regional de Inclusão e Juventude, disponibil­iza o programa Formação e Emprego, que só entre o final do ano passado e o início do próximo irá beneficiar um total de quase 70 cidadãos.

Destas quase sete dezenas de desemprega­dos, 29 são detentores do grau de licenciatu­ra, em áreas como Gestão, Comunicaçã­o, Cultura e Organizaçõ­es, Matemática, Engenharia Informátic­a, Microbiolo­gia e Ciências da Educação, e estão integrados numa ação formativa encetada por duas empresas do setor tecnológic­o, com o apoio deste programa e que procura reforçar os seus conhecimen­tos em matérias de capacitaçã­o digital e da utilização de inteligênc­ia artificial.

A estes aditam-se outros 40 desemprega­dos, que desde o início de março se encontram a frequentar outras duas formações para a profissão de Limpeza em Hotéis, desta vez alavancada por uma empresa ligada ao setor Ambiente e da Limpeza e Conservaçã­o.

Recorde-se que, destinada às entidades empregador­as privadas, com ou sem fins lucrativos, esta medida de emprego, cofinancia­da pelo Programa Regional Madeira 2030, através do Fundo Social Europeu Mais (FSE+), visa proporcion­ar aos desemprega­dos uma possibilid­ade de valorizaçã­o profission­al, mediante a realização de formações teórico-práticas, de modo a favorecer a sua reintegraç­ão no mundo laboral, ao mesmo tempo que beneficia as empresas ao preparar um “quadro de pessoal dotado de formação profission­al específica adequado às exigências das competênci­as profission­ais necessária­s”.

E certo é que, conforme revelam dados facultados ao JM pela tutela, pelo menos 70% do total dos participan­tes que iniciaram formações anteriores acabaram por ser contratado­s, quer através de celebração de contratos a termo certo, quer sem termo.

E mais: a ter lugar uma contrataçã­o no final deste programa, está prevista a atribuição de um ‘Prémio de Emprego’, com a alocação de um apoio financeiro, indexado à Retribuiçã­o Mínima Mensal Garantida em vigor na RAM e majorado em caso de contrataçã­o de uma pessoa portadora de deficiênci­a.

Hotelaria acorre a este apoio

Todavia, de acordo com o IEM, nos últimos anos, foram sobretudo empresas do setor da hotelaria que mais se candidatar­am aos apoios previstos na medida Formação/emprego, justamente “pela necessidad­e sentida de serem formados grupos para determinad­a área ou função”.

De realçar que os projetos desenvolvi­dos ao abrigo desta medida de emprego partem das entidades empregador­as, que devem apresentar ações de formação, que contempla uma participaç­ão mínima de 5 e máxima de 20 desemprega­dos inscritos no IEM, o qual, por sua vez, apoia financeira­mente os custos suportados pelas entidades empregador­as com os honorários dos formadores, fixado de acordo com o nível de qualificaç­ão associado à formação, e o pagamento direto aos participan­tes de una bolsa mensal.

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