POUCA INSPIRAÇÃO FOI QUANTO BASTE

Seleção nacional feminina segurou a liderança do grupo B3 de qualificação para o Euro2025 ao vencer tranquilamente por 2-0 em Malta.

No futebol feminino, Portugal venceu a frágil seleção de Malta na 2.ª jornada da Liga das Nações, prova que serve igualmente de qualificação para o Euro2025.

Depois do 3-0 caseiro à Bósnia-Herzegovina, a formação lusa manteve, ainda que sem encantar, o trajeto 100% vitorioso rumo aos play-off do Euro2025 e tudo indica ao regresso à Liga A da Liga das Nações 2025/26, só possível vencendo o grupo.

Num 3x4x3 e sem impressionar no sintético de Ta’qali, as navegadoras bateram tranquilamente Malta, por 2-0. Um penálti da ‘especialista’ Carole Costa, aos 48’, para o seu golo 22, ao 165.º jogo, e um tento da suplente Ana Capeta, o nono em 36 jogos, escreveram o triunfo do onze de Francisco Neto, no qual só se destacou verdadeiramente Lúcia Alves.

O encontro foi, ofensivamente, um ‘monólogo’ luso, mas Portugal, mesmo sempre a atacar, não criou muitas oportunidades flagrantes, sendo que, do outro lado, Inês Pereira foi uma espectadora, não tendo efetuado qualquer defesa.

Depois do 3-0 caseiro à Bósnia-herzegovina, a formação lusa manteve, ainda que sem encantar, o trajeto 100% vitorioso rumo aos play-offs do Euro2025 e tudo indica ao regresso à Liga A da Liga das Nações 2025/26, só possível vencendo o grupo.

Em relação ao último jogo, Francisco Neto procedeu a cinco alterações. Recorde-se que nenhuma madeirense integrou a convocatória final para esta dupla jornada.

Nem tudo foi perfeito, mas, acima de tudo, uma dupla jornada da qual saímos em primeiros do grupo, com seis pontos, o que é o mais importante.

Penálti desbloqueou

Os golos surgiram apenas na 2.ª parte. Primeiro, aos 48’, num penálti convertido por Carole Costa, depois de uma mão de Said, após centro da esquerda de Lúcia Alves. Depois, aos 55’, Lúcia Alves, sempre ela, centrou da esquerda para o segundo poste, onde apareceu Catarina Amado a falhar o desvio, numa jogada em que a guarda-redes Xuereb se lesionou.

Com a vitória segura, Portugal não melhorou na parte final, que incluiu 12 minutos de descontos, mas podia ter chegado ao terceiro golo.