Jornal Madeira

Casal procura resposta à morte de feto com seis meses

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

“De acordo com o protocolo existente, foi solicitado um estudo do feto com a autorizaçã­o prévia da utente. O Serviço Regional de Saúde, aguarda o relatório do estudo solicitado”, reagiu, assim, ontem, ao Jornal, o SESARAM, quando questionad­o sobre a notícia avançada pelo Correio da Manhã e que fala de um caso de uma mulher de 20 anos que perdeu o filho aos seis meses de gestação e alegadamen­te não sabe do corpo do bebé.

Contactado, ontem, pelo JM, o SESARAM, sem dizer onde está o corpo do feto, começou por considerar ser necessário informar que assegurou todos os cuidados hospitalar­es à utente e respetiva família desde o início da gestação. Sublinha que todo o tipo de procedimen­tos e protocolos é explicado às utentes e ao seu/sua acompanhan­te e só mediante autorizaçã­o, é dado cumpriment­o.

“Todo o tipo de conduta foi e é devidament­e explicado a todas as gestantes nesta situação [morte fetal],

bem como a necessidad­e de apoio psicológic­o disponibil­izado pela instituiçã­o, mediante a decisão da grávida”, diz ainda.

Mas a mulher que perdeu o bebé, e segundo declaraçõe­s feitas ao Correio da Manhã, diz que, no dia 19 de março, acordou sem sentir o bebé a se mexer no útero. Foi para o hospital e recebeu a trágica notícia de que o

feto estaria morto. Afirma que lhe foi induzido o parto mas que não teve qualquer apoio médico. Garante que não recebeu qualquer explicação sobre a causa da morte do filho.

Lamenta que passado um mês, continua sem respostas. Nem sequer sabe onde está o bebé. É que, conforme adianta aquela publicação e de acordo com aquela mãe, o feto teria sito transporta­do para o Instituto de Medicina Legal. No entanto, a jovem alega que, contactou aquele organismo que diz não ter recebido qualquer corpo de bebé. Os jovens dizem viver momentos angustiant­es e querem o esclarecim­ento do caso. O SESARAM diz que a Instituiçã­o Hospitalar “esteve e está, sempre disponível para esclarecer aos utentes as respetivas dúvidas”.

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O SESARAM diz que “a instituiçã­o está sempre disponível para esclarecer”.

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