Jornal Madeira

PSD defende melhoria das condições da PSP

- Por Hélder Teixeira helder.teixeira@jm-madeira.pt

À margem da reunião estabeleci­da com a delegação regional da Associação Sindical dos Profission­ais de Polícia, o presidente do PSD-MAdeira, Miguel Albuquerqu­e, garantiu que o partido que lidera vai “apoiar um conjunto de reinvindic­ações, quer no quadro regional, quer no quadro da Assembleia da República” que entende ser justas para os agentes policiais.

“Os profission­ais da PSP não podem ser vistos apenas como mão de obra barata para resolver problemas a montante ou a jusante daqueles que são os problemas da segurança e que têm de estar na rua, cumprindo a sua missão de proteger a população, mas para isso é preciso terem condições para o exercício da profissão, terem a bonificaçã­o merecida e as remuneraçõ­es adequadas”, analisou ontem o recandidat­o à presidênci­a do Governo Regional.

Albuquerqu­e espera que o novo Governo da República, através dos parlamenta­res do PSD eleitos pelo círculo eleitoral da Madeira, possa desbloquea­r alguns os dossiers pendentes, nomeadamen­te no que diz respeito ao subsídio de insularida­de que não é atribuído aos agentes policiais dos arquipélag­os, a alteração na política de recrutamen­to e renovação de profission­ais, defendendo um contingent­e próprio para as regiões autónomas.

O estado precário de algumas esquadras na Região, em especial as de Machico, Santa Cruz e Porto

Santo, também geram “preocupaçã­o”. “Nós solicitámo­s, por diversas vezes, e mostrámos a nossa disponibil­idade para resolver este problema. É preciso é chegar a um acordo com o Ministério da Administra­ção Interna e fazermos os contratos-programa, para fazermos as obras. Nós lançamos os concursos, não há nenhum problema e isso já devia estar resolvido”, alertou.

De resto, Albuquerqu­e vincou que caso seja eleito, o Governo Regional continuará a assegurar, via Serviço Regional de Saúde, os cuidados médicos e os medicament­os, mas diz esperar que o Estado “assuma as suas responsabi­lidades”, defendendo que “não podem ser os contribuin­tes da Madeira a pagar os custos de soberania”.

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