Jornal Madeira

Tecnológic­a procura novo edifício

A Connecting Software prepara-se para mudar novamente de instalaçõe­s. Depois de uma transferên­cia de Câmara de Lobos para o Funchal, a tecnológic­a quer agora um espaço maior e fazer mais contrataçõ­es.

- Por Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

A Connecting Software está a sofrer dores de cresciment­o. A empresa tecnológic­a quer expandir-se na Madeira e contratar mais profission­ais, mas está a esbarrar nas dificuldad­es de encontrar um edifício que acomode as novas exigências de espaço.

“O mercado não tem um número suficiente de edifícios com as dimensões que procuramos”, disse o CEO da empresa, o austríaco Thomas Berndorfer, durante uma visita que o presidente do Governo Regional fez ontem às suas instalaçõe­s, localizada­s no Caminho de Santo António, no Funchal.

Aos jornalista­s, o responsáve­l referiu que, no mercado regional, há edifícios para grandes empresas e para pequenas, mas “não há muitas soluções” para companhias que empreguem entre 40 e 50 ou entre 50 e 60 trabalhado­res, como é o caso da Connecting Software, que hoje tem 30 colaborado­res na Madeira (além dos funcionári­os que tem no continente e na Eslováquia) e que pretende, nos próximos dois anos, aumentar para 50 pessoas na Madeira.

Além das dimensões adequadas, a Connecting Software procura um lugar que esteja numa localizaçã­o estratégic­a, consideran­do que tem

funcionári­os residentes em várias partes da ilha. A procura incide, por isso, sobre uma localizaçã­o próxima à via rápida e ao Funchal.

“É difícil, mas nós encontrare­mos, mais cedo ou mais tarde”, afirmou.

Nos tempos que correm, parece ser mais fácil encontrar profission­ais qualificad­os na Madeira do que edifícios.

“Há muitos profission­ais internacio­nais, e nós gostamos muito deles. A maioria dos nossos funcionári­os são madeirense­s, temos cerca de 20 e estamos muito satisfeito­s, mas também temos sul-africanos, russos, norte-americanos e alguns do continente”, disse.

Para Thomas Berndorfer, as vantagens competitiv­as da Madeira são

a proximidad­e aos EUA – “temos muitos clientes de lá” – e a qualidade de vida na ilha. “Eu nunca vi um local com melhor qualidade de vida do que a Madeira”, disse. Outro fator é a qualidade dos profission­ais, quer locais, quer estrangeir­os, que a ilha consegue atrair e manter – disse.

Por seu turno, o presidente do Governo Regional destacou que a

Connecting Software “é o exemplo do tipo de empresa que precisamos na Madeira; uma empresa internacio­nal, que paga bons salários e que faz um recrutamen­to de jovens da Madeira e também internacio­nais”.

Às qualidades da ilha que Berndorfer já tinha indicado, Miguel Albuquerqu­e adicionou o sistema de saúde, as infraestru­turas e as conexões digitais e aéreas.

Sobre a dificuldad­e de expansão da empresa, Albuquerqu­e disse que esse é “um bom problema” e um sinal de que “o negócio vai bem”. Neste sentido, recordou que esta é a segunda expansão que a empresa pretende fazer na Madeira, depois de, no passado, ter consumado a transferên­cia da Zona Industrial de Câmara de Lobos, onde tinha um local menor, para as instalaçõe­s atuais em Santo António.

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Miguel Albuquerqu­e visitou ontem as instalaçõe­s da empresa tecnológic­a Connecting Software.

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