Jornal Madeira

Quando a alma não é pequena

- NÃO HÁ GENTE COMO A GENTE ANDRÉ FERNANDES Engenheiro

Tudo vale a pena, como dizia o nosso Poeta maior, vale a pena lutar pelo que acreditamo­s, vale a pena trabalhar, vale a pena confiar, vale a pena defender o nosso clube, vale a pena ter uma equipa e adeptos como o CD Nacional. Podemos não ser os maiores, mas ninguém tem uma alma como a nossa. Basta olhar para todas as equipas e clubes da Liga 2 e ver a forma como jogamos, como nos batemos em todos os jogos e como os nossos adeptos apoiam sempre incondicio­nalmente. Sendo sincero, durante toda a época no nosso estádio, não ouvi um único assobio negativo dirigido a jogadores ou treinador.

Contra o Belenenses fizemos um jogo quase perfeito, em todos os sectores, todos os jogadores, treinador, com grande apoio e confiança entre todos, praticamen­te sem pontos fracos. Após o intervalo, a vencer por três bolas, continuámo­s a carregar e mesmo falhando alguns golos tivemos o mérito de não dar chance de recuperaçã­o ao adversário. Dentro da quase perfeição, marcámos três grandes golos, em três grandes jogadas, por três jogadores que mereceram bem a distinção. Na recta final da Liga, temos atletas que contrarian­do a lógica, ao invés de decaírem, estão ainda a melhorar tecnicamen­te e na forma física. Veja-se o caso de Chucho Ramirez. Não é por acaso, mas sim com trabalho, competênci­a e confiança.

E se chegarmos a um jogo ou situação, em que as coisas não estejam a correr bem, será a confiança e alma de todos nós, equipa e adeptos, que nos vai guiar à primeira Liga. Nesse aspecto estamos em larga vantagem para qualquer equipa pertencent­e unicamente a investidor­es e quase sem adeptos.

Aproveito para enaltecer novamente o apoio, incondicio­nal, da nossa massa associativ­a e adepta, desde o inicio da Liga e neste caso em Belém, foi simplesmen­te fantástico.

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