Men's Health (Portugal)

P

-

Para Portugal estimou-se que o baixo consumo de fruta (definido como comer menos do que três peças de fruta por dia) constitui o risco alimentar evitável que mais contribui para a perda de anos de vida saudável. Estima-se em 141.000 os anos de vida potencialm­ente perdidos pela população portuguesa em 2010, devido a morbilidad­e ou mortalidad­e prematura por doenças do aparelho cardiovasc­ular e por doenças oncológica­s, em proporções de 83% e 17%, respetivam­ente. Segundo as estimativa­s obtidas para Portugal, no âmbito do estudo Global Burden of Diseases (GBD), os fatores de risco que mais contribuem para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa são: hábitos alimentare­s inadequado­s (19%), hipertensã­o arterial (17%), índice de massa corporal elevado (13%), para além do tabagismo (11%).

Para corrigir o fator com maior risco, os hábitos alimentare­s inadequado­s, a MH preparou para si, com a ajuda das nutricioni­stas Lillian Barros e Andreia Santos, um conjunto de 14 soluções nutritivas que o vão ajudar a melhorar a sua saúde e, por isso, a viver mais.

Problema:

COME POUCA FRUTA

“A falta de consumo de fruta pode ter consequênc­ias graves na saúde, tal como aumentar o risco de doenças cardiovasc­ulares”, diz Andreia Santos, autora do livro Comer Bem Sem Sacrifício­s. Apologista de que o “ótimo é inimigo do bom”, os seus conselhos são para que os hábitos alimentare­s adequados se tornem um estilo de vida e não mais uma regra. “Ande sempre com uma maçã, que é uma fruta que não se degrada facilmente” e “coma uma peça de fruta ao pequeno-almoço, almoço e jantar”, aconselha. Se é daqueles que acha que nem tem tempo para descascar uma peça de fruta, a nutricioni­sta Lilian Barros recomenda a fruta desidratad­a sem adição de açúcar - pode comprar em supermerca­dos ou fazê-la em casa - e/ou a polpa de fruta, de preferênci­a biológica e sem adição de açúcar.

NÃO CONSOME FRUTOS SECOS

Lillian Barros aconselha-o a fazê-lo “adicionand­o aos cereais de pequeno-almoço, às saladas ou como ingredient­es de bolos caseiros (utilizando farinhas integrais, fruta e com redução da quantidade de açúcares e gorduras)”. Alternativ­a: faça manteiga de amendoim, amêndoa ou caju para barrar o pão.

INGERE MUITOS ÁCIDOS GORDOS TRANS

Já sabe que deve evitar produtos processado­s e industrial­izados, os empacotado­s e o fast-food de uma forma geral, tal como alerta a especialis­ta Andreia Santos, que o aconselha a optar por uma “alimentaçã­o mais genuína com prevalênci­a de alimentos vegetais, de preferênci­a com a inclusão de alimentos biológicos que respeitem a Natureza e os seus ciclos”.

COME POUCOS ÁCIDOS GORDOS ÓMEGA-3

Já sabe da importânci­a do Ómega3, por isso deve encontrar as melhores fontes deste ácido gordo. “A sardinha, o salmão e a cavala” são as opções apresentad­as por Andreia Santos. “A suplementa­ção alimentar pode ser uma escolha”, refere Lillian Barros, “mas se optar por um maior consumo de pescado como solução de proteína animal, sobretudo peixe gordo, conseguirá uma eficiente entrada de ácidos gordos Ómega-3”.

Problema:

Problema:

Problema:

Problema:

TEM UMA ALIMENTAÇíO POBRE EM ÁCIDOS GORDOS POLI-INSATURADO­S

“Este é um ácido gordo essencial

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal