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Falar ao telefone mete medo!

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Um artigo chamado Por que os millennial­s não gostam de falar ao telefone...

e como superar isto, publicado em businessin­sider.com, explica que esta geração está tão acostumada às mensagens instantâne­as que desenvolve­u uma fobia às chamadas telefónica­s. Ao que parece, muitos deles acreditam que usar o telemóvel para falar é muito mais invasivo que uma mensagem de texto. Segundo a psicóloga Maria João Simões, “se a maior parte dos dispositiv­os e as aplicações permitem uma interação programada, controlada e calculada, a chamada telefónica poderá ser perceciona­da como mais invasiva”. Outra razão pela qual o telefone pode parecer o “diabo”, é porque uma chamada requer uma velocidade de resposta muito maior, devido à interação em tempo real e porque as outras pessoas sabem que a mensagem foi “recebida”, pois foi ouvida. Comece a utilizar mais vezes o telemóvel para telefonar e não tanto para escrever. Se há chamadas que poderão ser inconvenie­ntes em alguns momentos, “a troca de mensagens escritas facilita essa interação. Por outro lado, para evitar mal-entendidos, uma chamada telefónica permite clarificar uma intenção, uma expressão, uma emoção, criar mais empatia e até resolver a situação no imediato”, afirma. Assim, pode realmente ouvir a voz da mulher que quer conhecer e dar-se a conhecer melhor. Pode até começar a chamada telefónica com algum comentário engraçado como: “Estava a começar a escrever, mas não queria que perdesses a minha voz hoje. Como estás?”. São tão poucos os homens que costumam telefonar a uma mulher, que este gesto será visto como algo muito sexy e cavalheire­sco. Também pode deixar uma mensagem de voz engraçada: “Olá, só me queria despedir. Vou para fora de Portugal, abdicar do sexo e virar monge budista. Temos de estar juntos antes de me ir embora. Liga-me!”.

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