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A DIFICULDADE EM DORMIR É CADA VEZ MAIS COMUM NO MUNDO. Os problemas de sono estão entre as principais queixas hoje em dia. Estudos mostram que cerca de um terço dos adultos sofrem de insónias, sendo que a causa mais provável é o stress. Isto resultou numa epidemia de dependência de comprimidos para dormir. Na Grã-Bretanha, por exemplo, entre 2008 e 2012, os gastos do Serviço Nacional de Saúde com este tipo de medicação rondaram os 17%, chegando aos 55 milhões de euros. No entanto, existe uma forma mais fácil para descansar: só precisa de invadir a sua biologia evolucionária.

Durante as suas insónias, submerja a cara em água gelada e deixe-se ficar durante cerca de meio minuto. De acordo com o cientista sueco Per Scholander e a sua equipa da Universidade da Califórnia, em San Diego, esta ação despoleta um fenómeno evolucionário denominado 'reflexo de mergulho mamífero', que diminui a frequência cardíaca e a pressão arterial. A redução da frequência cardíaca é uma resposta do organismo, que parece ter evoluído, para nos permitir sobreviver debaixo de água durante mais tempo. Isto, porque quanto menor for a nossa frequência cardíaca, menor é o gasto de oxigénio e maior é o tempo que conseguimos estar debaixo de água. Apesar de estar em segurança, em terra firme, a queda da frequência cardíaca reduz os níveis de cortisol e acalma o seu sistema nervoso – o que o fará dormir mais facilmente. Então, se sente que se está a afogar por exaustão no trabalho, adicione este truque fácil à sua rotina noturna e desconecte-se da insónia.