BRINQUEDOS ERÓTICOS
DÚVIDAS? TODOS AS TEMOS... E MUITAS. MAS, FELIZMENTE, A CÁTIA ESTÁ AQUI PARA SALVAR A NOSSA VIDA AMOROSA.
A opinião da nossa Girl Next Door.
Na minha empresa, tenho uma colega que, apesar de ser casada, está constantemente a enviar-me e-mails para almoçar, etc. Diz-me uma forma de eu não lhe dar esperanças sem ficar chateada comigo?
Tomás Pereira, Vila Franca de Xira
Como forma de não lhe dares esperanças e sem que ela fique chateada contigo, ainda que não tenhas necessidade para justificações, sugiro que sejas o mais honesto possível a dar-lhe a mínima explicação possível. Neste caso específico, em que ela é casada, tu não estás interessado e ambos são colegas na mesma empresa, evita mentir ou arranjar desculpas para recusares os convites que te são enviados por e-mail. À próxima tentativa faz a recusa pessoalmente, de forma educada e sem grande sentimento de culpa. Responde algo do género “lamento muito, mas terei de recusar o teu convite para almoçar porque…” (e acrescentas os teus motivos pessoais). O ‘não’ dito na hora certa e de maneira gentil salvaguardar-te-á, a ti principalmente, e encerrará o assunto de forma positiva.
Tenho 48 anos, sou casado e tenho dois filhos. Nunca contei isto a ninguém, mas decidi enviar-te uma mensagem de um e-mail anónimo... Acho que começo a sentir-me atraído por homens mais novos. Depois de tantos anos com mulheres, não sei se isto será da idade, fantasia ou outra coisa. Sinto-me perdido e não posso falar com mais ninguém. O que me podes dizer?
Joel Mendes, Ourém
É uma questão delicada que não te posso responder prontamente, mas, em primeiro lugar, considero importante que sejas honesto contigo próprio para conseguires entender esse conflito interno. Nesta fase inicial, pode ser difícil admitires para ti mesmo algum tipo de desejo e/ou sentimento por pessoas do mesmo sexo, não só pelo assumir uma possível homossexualidade mas, especialmente, porque és casado com uma mulher e já tens dois filhos. Na dúvida, deves procurar um terapeuta especializado que te ajude a traçar linhas orientadoras para a definição atual e/ou futura da tua identidade sexual e afetiva. Assim, ficarás a saber se estás ou não à procura de uma determinada realização sexual através do envolvimento com homens.
Cátia, gostava muito de te conhecer pessoalmente. É possível? Tu és uma mulher acessível, que existe, ou apenas uma modelo de que a revista arranjou umas fotos e inventa respostas?
Júlio Tavares, Tavira
Sim, a Cátia da rubrica Men’s Health Girl Next Door é real nas imagens e nas respostas às vossas questões. Sou modelo fotográfica e integro este projeto por hobby a tempo parcial porque existe, também, uma Cátia ‘não modelo’ fora destas páginas, que tem uma vida pessoal, profissional e social que são geridas, por vezes, de forma independente umas das outras. A minha acessibilidade a qualquer leitor que me queira conhecer pessoalmente é limitada… ainda que não seja profissionalmente uma terapeuta conjugal, estou presente unicamente na revista e como vossa conselheira! Mas não sou inatingível e, caso seja reconhecida no exterior, obviamente terei todo o gosto em cumprimentar qualquer leitor que se apresente de forma gentil e me aborde de forma educada.
Cátia, sou casado e tenho uma relação aberta. Estamos a pensar começar a introduzir brinquedos eróticos na relação sexual. Achas positivo? Sempre ou até determinado ponto?
Miguel Rodrigues, Bragança
Considero muito positivo, e recomendo prontamente quando se trata de uma necessidade mútua enquanto casal, que vos ajude a apimentar a relação sexual já existente. Em situação de nunca terem usado nenhum brinquedo erótico, podem começar pelos mais básicos e pelos objetos mais simples, como são os óleos de massagens, os vibradores standard em formato fálico ou outros acessórios mais complexos que sejam prazerosos para ambos. A utilização primária deste tipo de objetos é importante porque, ao serem usados em cada um de vocês, vai ajudar-vos a mostrar a cada um como realmente funciona o vosso estímulo corporal. E desde que feito com segurança, portanto, na ausência física e emocional de resistência a este tipo de prática, a introdução de brinquedos eróticos sexuais é muito libertadora a tempo incerto.