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MINIMIZAR O IMPACTO DA DOENÇA
A psicóloga Magda Oliveira sugere algumas estratégias para lidar com os vários desafios familiares que o cancro infantil impõe.
● Para a grande maioria das crianças, mais importante do que tempo em quantidade, é o tempo em qualidade. É perceberem que, por poucos que sejam os momentos, elas são o centro da atenção dos pais, sentindo-se realmente amadas e protegidas por eles.
● É fundamental procurar manter as rotinas o mais possível, assim como a perceção de afeto e a presença incondicional, cultivando a ideia de que cada filho é um ser único, especial e insubstituível para cada um dos pais.
● Para estes pais e crianças, é essencial encontrar suporte prático e emocional na família e rede de amigos. Da mesma forma, quando a comunidade (escola, trabalho, associações, instituições religiosas, grupos de apoio, etc.) se mobiliza, é possível minorar as consequências da doença e promover o ajustamento a este processo complexo.
● Idealmente, todas as crianças e famílias deveriam ser alvo de uma avaliação cuidada e especializada aquando do diagnóstico, assim como em todos os momentos-chave da trajetória da doença, de modo a garantir uma resposta célere e ajustada, não só às necessidades da criança doente, mas dos familiares envolvidos.