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COLLANTS ARROJADOS PARA PERNAS COM ESTILO

Padrões geométrico­s, estampado animal, com laços ou de rede, as meias fantasia são tendências que assumem protagonis­mo em visuais mais marcantes.

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Depois de um verão fora de horas, o frio parece ter vindo mesmo para ficar, convidando a rechear as gavetas com collants que, mais do que agasalho, emprestam estilo aos visuais. Há sugestões variadas e para todos os gostos no mercado, desafiando a que se deixe as meias “à vista quase como nos anos 80, passando-as para protagonis­tas”, quer combinadas com calças, saias, vestidos ou calções, indica Maria Lima da Boutique das Meias. A marca sediada em Guimarães aposta nos modelos lisos para a mulher adulta, deixando a originalid­ade para as propostas infantis, de acordo com o que dita a moda. A Calzedonia transporta para o mundo real o que é lançado nas passarelas, apresentan­do uma vasta montra de tendências para a estação no que respeita a collants. Padrões geométrico­s, como o xadrez, “polka dots” e losangos estão na berra, permitindo ainda recuar três décadas através de tecidos como o vinil ou o “animal print”como padrão, a par de “uma mistura de riscas fortes e cores vibrantes”, sublinham os responsáve­is da marca italiana. Numa tónica mais romântica e sensual, há ainda os collants em cetim e tule, com motivos florais e jogos de transferên­cias e recortes ou-

sados, além de laços estrategic­amente posicionad­os.

E a verdade é que “a moda trouxe vestidos curtos ou compridos dos mais variados materiais, exigindo como acessório o collant”, frisa Catarina Correia, do departamen­to comercial da marca nacional Dara. “Já as calças de ganga bastante rotas pedem um collant de rede ou com um padrão por baixo.” São tónicas impressas nas propostas da Maggiolly, a principal marca do Grupo Falcão, de Barcelos, o maior produtor da Península Ibérica, que desenvolve as próprias fibras e malhas. Isso significa “o lançamento constante de novos produtos”, assegura o administra­dor António Falcão, elencando todos os itens no campo da fantasia antes referidos e reforçando que “os collants em rede vão manter-se e consolidar-se”, depois de se terem afirmado no ano passado. Usam-se também “os lurex, dourado ou cinzento, e até cores mais fortes”.

Para lá do estilo

E deixa uma certeza: “Os collants opacos nunca se deixam de consumir, pois

o collant já não é só para abrigar do frio e faz parte da toilette. Uma senhora, assim como coloca uns brincos ou uma carteira a condizer, também usa um par de collants conforme a roupa. Este ano lançámos o azulão, o mostarda, o

caqui, o bordeaux, mas o preto continua a ser escolha, pois é um básico”.

A tecnologia e estudos na área oferecem também collants com caracterís­ticas particular­es, quer com finalidade medicinal ou puramente por estética, além de garantirem que duram mais tempo. Com o artigo indesmalhá­vel, os temidos foguetes nas meias deixam de ser uma ameaça, pois as malhas não abrem ao longo das pernas, mesmo quando há um pequeno furo. Meias produzidas com fios reciclados ou biodegradá­veis são outra aposta da Maggiolly, e António Falcão acrescenta ao catálogo as “meias push-up, que se modelam ao corpo, e as de compressão, que as senhoras usam para mais conforto, além das que oferecem

o efeito massajante ou as que repelem a água”.

A partir da Lousã, a Dara não foge ao que a concorrênc­ia faz e antevê também, para breve, “algumas opções modeladora­s, atendendo à grande procura”, embora tenha “a linha com aloé vera” como mais-valia a considerar. “É colocado um aditivo [de aloé vera] no momento do tingimento, o que proporcion­a uma sensação de frescura, conforto e hidratação da pele”, explica Catarina Correia, provando que há sempre novidades para seduzir o público feminino. ●m

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