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Macau, a cidade que nunca dorme

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Durante muitas décadas Macau soube preservar harmoniosa­mente os sinais do seu passado histórico singular, de fusão das culturas chinesa e portuguesa, que durante séculos marcaram o ritmo da vida da sua gente. Hoje, e sem perder essa especificid­ade, o território dispõe de uma moderna, requintada e luxuosa oferta hoteleira, restaurant­es, bares, centros comerciais, spas e diversas ofertas de entretenim­ento, bem como eventos criados com a intenção de colocar Macau no roteiro mundial de diversas especialid­ades, como é o exemplo do Grande Prémio de Macau, fazendo jus à fama da cidade que nunca dorme.

Sem perder o seu encanto patrimonia­l, muito dele baseado nos testemunho­s deixados por séculos de encontro entre culturas, Macau, nas décadas mais recentes, tem-se afirmado, também, como um destino de eleição quando se fala em turismo de lazer e de entretenim­ento e, nesse sentido, tem continuada­mente apostado no desenvolvi­mento das suas infraestru­turas de topo de gama no

que diz respeito à hotelaria, gastronomi­a, compras e a um leque de actividade­s de lazer, tanto diurnas como nocturnas.

Assim, a região soube emergir como um dos mais excitantes destinos asiáticos, onde o visitante desfruta de todo o conforto da modernidad­e criado pelos luxuosos hotéis e resorts, com os mais altos padrões de serviços, num território que soube preservar os sinais do seu passado histórico singular, de fusão cultural entre o Oriente e o Ocidente, que se reflete na grande variedade de festividad­es e eventos durante todo o ano, como são exemplo as celebraçõe­s do Ano Novo Chinês, as Regatas Internacio­nais de Barcos-Dragão de Macau, os Festivais da Lusofonia e da Gastronomi­a, ou grandes eventos de prestígio internacio­nal como o Concurso Internacio­nal de Fogo-de-Artifício de Macau, o Festival Internacio­nal de Música de Macau ou o Grande Prémio de Macau.

Disputado no icónico traçado citadino de 6,2 quilómetro­s, o Grande Prémio é

o maior evento desportivo organizado em Macau e uma das mais antigas provas automobilí­sticas em todo o mundo. Começou em 1954 para se tornar, com a chegada ao Circuito da Guia dos F3, num ex-libris macaense, consagrand­o-se mundialmen­te em 1983, na sua 32.ª edição, quando um ainda desconheci­do Ayrton Senna foi o vencedor.

Passaram pelo Circuito da Guia e chegaram à F1 os pilotos Michael Schumacher, Mika Häkkinen, David Coulthard, Ralf Schumacher, Lewis Hamilton, Jarno Trulli, Mika Salo, Eddie Irvine, Alexandro Zanardi, Jenson Button, Nico Rosberg ou Sebastian Vettel. Os portuguese­s Pedro Lamy, André Couto, Tiago Monteiro, António Félix da Costa, Rui Águas, Nuno Caetano, André Pires e Tiago Magalhães também sentiram a adrenalina deste circuito citadino e têm o seu nome inscrito na história do GP de Macau, não só na prova de F3, mas também na prova de WTCC, Taça GT Macau e Grande Prémio de Motos.

A 65.ª edição do Grande Prémio de Macau vai ocorrer entre os dias 15 e 18 de

novembro e inclui três corridas de carros – as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), bem como o 52.º grande prémio de motos -, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.

Sem dúvida, um evento que faz aumentar a reputação de Macau como destino turístico essencial na agenda de todos os viajantes.

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