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HARVEY WEINSTEIN, O PRODUTOR DE CINEMA

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Primeiro, os holofotes caíram em cima do produtor de cinema de Hollywood Harvey Weinstein, acusado de assédio sexual por cerca de 70 mulheres. O caso criou um efeito avassalado­r. Várias atrizes, como Uma Thurman, vieram a público contar que tinham sido vítimas de vários tipos de abuso. E gerou-se uma onda de solidaried­ade.

A atriz Angelina Jolie também deu a cara pelo movimento e contou que tinha tido uma má experiênci­a com um produtor de cinema e que nunca mais tinha trabalhado com ele. A cantora islandesa Björk veio igualmente a público, nas redes sociais, revelar que tinha sido vítima de abuso sexual por parte de um diretor dinamarquê­s, sem revelar o nome.

TRUMP, SPACEY, RONALDO

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, é acusado por várias mulheres de assédio e há gravações em que fala das mulheres de uma maneira pouco simpática. O ator americano Kevin Spacey também foi alvo de várias acusações de assédio e a sua carreira sofreu com isso: perdeu contratos e foi mesmo “apagado” de um filme em que participav­a. Cristiano Ronaldo enfrenta igualmente uma acusação de abuso sexual que o coloca no olho do furacão desta lista de assédio. O jogador tem referido que está de consciênci­a tranquila.

PROJEÇÃO

No ano passado, a revista “Time”, conhecida em todo o mundo, deu um grande destaque ao #MeToo, ao eleger como “Pessoa do Ano” todos aqueles, sobretudo mulheres, que quebraram o silêncio e denunciara­m histórias de abusos sexuais. A “Time” evidenciou ainda o impacto do movimento que chegou a toda a parte.

BOTÕES DE PÂNICO

Há quatro meses, em Chicago, Estados Unidos, foi aprovada uma lei que permite às empregadas dos hotéis carregarem num botão de pânico caso sejam atacadas por hóspedes. Há leis laborais que mudaram com o MeToo.

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