O Jogo

COM MENOS UM DEU MELHOR RESULTADO

O Marítimo só cantou vitória no prolongame­nto do jogo com o Lourosa. Expulsão de Diney teve o condão de agitar a equipa madeirense

- PEDRO ROCH

Um Lourosa cheio de picos e sangue na guelra explica apenas uma parte da complicaçã­o em que se meteu o Marítimo. A equipa madeirense pretendia aproveitar a Taça de Portugal para se estrear, nesta época, a ganhar fora de casa, mas fez questão de lá chegar pelo caminho mais sinuoso e rico em precipício­s como se padecesse de algum masoquismo. Por outras palavras, andou literalmen­te a facilitar durante uma hora e só despertou para a realidade após a expulsão, por acumulação de amarelos, do central Diney (66’). Como a pontaria demorou muito tempo a funcionar, a vitória começou a sorrir apenas no prolongame­nto, quando os visitados já faziam figas para que a eliminatór­ia se resolvesse na marcação de penáltis.

Os golos de Rúben Ferreira e de Marega acabaram com as esperanças do Lourosa, mas não bastaram para disfarçar a primeira parte sonolenta do Marítimo, de tal forma que o Lourosa estevemuit­o pertode inaugurar o marcador, valendo então a atençãodo guardião José Sá. Curiosamen­te, na baliza oposta, também Marco fez questão de brilhar e nem foi por causa da pontaria displicent­e de Marega, que foi resistindo inexplicav­elmente em campo, quando destoava absolutame­nte do resto dos companheir­os. O golo do avançado já ao cair do pano, após assistênci­a de Ghazaryan, foi a exceção à regra numa tarde muito cinzenta.

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Joel, do Lourosa, leva a melhor sobre Lynneeker

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