Norton teve de ir ao banco
O União da Madeira passou na Sertã com três penáltis convertidos pelo central, num jogo cujo resultado oculta a persistência e capacidade de resposta do Sertanense
O União da Madeira superou a barreira psicológica das estreias infelizes na Taça de Portugal, nos últimos quatro anos, ao vencero Sertanense por 5-1, com três penáltis de Paulo Monteiro.O central dos madeirense fez o primeiro hat trick da carreira, num jogo em que a equipa de Sérgio Gaminha, antigo adjunto de Jorge Costa no Paços de Ferreira, bateu o pé e obrigou Norton de Matos a rever a estrutura do meio-campo na segunda parte, com a entrada do médio mais defensivo Rúben Andrade.
O penálti aos quatro minutos, por derrube a Amilton numa falta ingénua de Daniel, já no limite da linha lateral da área, agilizou os interesses dos insulares. Paulo Monteiro foi chamado a converter a falta capital, que teve um efeito surpreendente no Sertanense. A vantagem do primodivisionário fez sobressair o potencial da equipa do CNS, em particular dos médios Kelvin e Leandro, e do avançado Silvestre.Os locais responderam de forma altiva, conseguiram a espaços criar desequilíbrios. Aos sete minutos, Leandro obrigou Renny Vega a defesa apertada; e vinte minutos depois M’ Bala restabeleceu o empate num bonito golo na cobrança de um livre.
Aos 32’, num ressalto, a bola embateu em Danilo Dias e seguiu calmamente para o interior das redes. Até ao intervalo, o União da Madeira poderia ter ampliado o marcador, mas seria no arranque da segunda parte que voltaria a marcar... de penálti por Paulo Monteiro, a penalizaruma mão que só o árbitro Jorge Ferreira viu. Depois de Edder Farias já ter feito soado o alarme na área do persistente Sertanense, Paulo Monteiro voltou a cobrar um penálti, e Mathieu foi expulso. Perto do fim, Edder Farias selou resultado final.