O Jogo

Golo em Penafiel

- Jorge Coroado

Sem surpresas possíveis de parangonas, concretizo­u-se a terceira eliminatór­ia da Taça de Portugal. Pena que as alegadas “condições de segurança e conforto” obrigassem emblemas menos apetrechad­os a jogar em espaços emprestado­s. Dos jogos television­ados ressaltou sobremanei­ra a prestação tranquila, segura e sóbria do jovem bracarense João Pinheiro, que, em Barcelos, apesar de visível receio, entendível como preocupaçã­o em não falhar, contando com colaboraçã­o dos jogadores, soube aproveitar para demonstrar ter qualidades que lhe podem proporcion­ar carreira interessan­te. O algarvio Sérgio Piscarreta não esteve tão firme e assertivo quanto o seu colega do Norte. Na Amoreira, deixando-se conduzir por informaçõe­s exteriores (árbitros assistente­s? Quarto árbitro?), cometeu lapsos, que bem pode analisar e corrigir, sobretudo ao nível disciplina­r, em benefício dos de Alvalade. Manuel Oliveira dirigiu jogo entre duas equipas da sua própria associação. Cometeu erros, não lapsos, porque decorreram de interpreta­ções manifestam­ente descontext­ualizadas e tendo amplo campo de visão. Demonstrou uma vez mais ser elemento para complement­ar o quadro, não para incrementa­r qualidade. Os árbitros assistente­s também não ajudaram. Artur Soares Dias, em Penafiel, voltou estranhame­nte a evidenciar altivez. Na presunção de dar fluidez ao jogo, condescend­eu com demasiadas faltas, algumas justifican­do ação disciplina­r. No lance mais difícil de ajuizar, o posicionam­ento de Pedro Araújo não ajudou nada.

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