Golo em Penafiel
Sem surpresas possíveis de parangonas, concretizou-se a terceira eliminatória da Taça de Portugal. Pena que as alegadas “condições de segurança e conforto” obrigassem emblemas menos apetrechados a jogar em espaços emprestados. Dos jogos televisionados ressaltou sobremaneira a prestação tranquila, segura e sóbria do jovem bracarense João Pinheiro, que, em Barcelos, apesar de visível receio, entendível como preocupação em não falhar, contando com colaboração dos jogadores, soube aproveitar para demonstrar ter qualidades que lhe podem proporcionar carreira interessante. O algarvio Sérgio Piscarreta não esteve tão firme e assertivo quanto o seu colega do Norte. Na Amoreira, deixando-se conduzir por informações exteriores (árbitros assistentes? Quarto árbitro?), cometeu lapsos, que bem pode analisar e corrigir, sobretudo ao nível disciplinar, em benefício dos de Alvalade. Manuel Oliveira dirigiu jogo entre duas equipas da sua própria associação. Cometeu erros, não lapsos, porque decorreram de interpretações manifestamente descontextualizadas e tendo amplo campo de visão. Demonstrou uma vez mais ser elemento para complementar o quadro, não para incrementar qualidade. Os árbitros assistentes também não ajudaram. Artur Soares Dias, em Penafiel, voltou estranhamente a evidenciar altivez. Na presunção de dar fluidez ao jogo, condescendeu com demasiadas faltas, algumas justificando ação disciplinar. No lance mais difícil de ajuizar, o posicionamento de Pedro Araújo não ajudou nada.