Treinador apela ao fim dos petardos
Rui Vitória pede “consideração” aos adeptos para que a equipa não tenha de jogar à porta fechada
A UEFA decidiu punir o Benfica com um jogo à porta fechada e 20 mil euros de multa face aos incidentes no Vicente Calderón, aquando da vitória sobre o Atlético de Madrid, na última jornada da Champions, ficando os encarnados com pena suspensa por dois anos. Uma decisão que mereceu uma palavra de confiança de Rui Vitória para com os adeptos do Benfica, recusando-se o técnico a acreditar que a sua equipa venha a ter de jogar perante a frieza de um estádio vazio.
“O que posso dizer é que tenho a certeza de que isso [ jogar à porta fechada] não vai acontecer. A família benfiquista tem sido fantástica. Claro que, aqui ou ali, há sempre um excesso que tem de ser controlado, mas tenho a certeza de que não se repete, porque quem ama tanto alguém ou algo não lhe quer fazer mal. O que queremos é que quem sente este clube tenha isso em consideração e não queira prejudicar a equipa e o clube. Por isso é que tenho a certeza de que não vamos jogar à porta fechada”, afirmou o t r ei nador das águias, na conferência de Imprensa na Turquia que serviu de preparação para o jogo de hoje contra o Galatasaray.
Recorde-se que, no reduto dos colchoneros, oito adeptos benfiquistas acabaram por ser identificados depois de terem arremessado tochas para uma zona onde estavam simpatizantes do Atlético de Madrid. Pelo meio, uma criança foi atingida. O castigo da UEFA é, pois, uma espada sobre a cabeça do Benfica e dos seus adeptos durante dois anos, a começar já hoje, num terreno conhecido por ser escaldante no que às bancadas diz respeito.